“Yes! Nós temos bananas...”

Oi Gente...

To aqui, inspirada pela apresentação pela teve dos Paralamas no Bem Brasil. E vejo o Herbert, agora em cadeira de rodas tocando sua guitarra, compondo letras com a mesma qualidade e a voz chegando lá e concluo que o Brasil merece! Outros cantores se apresentam nesse já abençoado programa, com muito pra mostrar ao publico interessado em novidades ou não. Talvez seja impressão minha, mas o nordeste parece se despontar nessa coisa musical. Sem me esquecer do Los Hermanos ou Skank, as vezes, tenho a impressão de que a musica popular brasileira quase se funde com a produção vinda do norte e nordeste do pais. Ouvi o Otto por aqui e achei pra la de interessante. Lenini. Qual foi a ultima vez você prestou atenção na musica dele? Pois acho que ele merece. A Família Caymini... Nação Zumbi...Já ouviram a Maria Bethânia cantando o Roberto? Nada contra os Stones ou Celine Dion, mas acho que a gente devia ouvir mais o Gilberto Gil. Seus filhos conhecem a obra do Chico Buarque – alias agora na Bahia -e o de papel sua obra na historia do pais? No ambiente dos escritores discute-se, neste momento, essa coisa da apresentação da Literatura e da língua portuguesa nas escolas. Ainda pela teve, numa entrevista pra la de interessante no programa Nossa Língua Portuguesa, o professor Evanildo Bechara defende: “o ensino da língua será opressivo se o professor encastelar o aluno em um dos dois estilos: o erudito ou o popular. A língua é o instrumento do qual dispomos pra expressarmos nossas idéias e sentimentos”. E menciona como exemplo o processo alemão em que o professor, após se formar, passa por um estagio, sob supervisão de profissionais com muitos anos a mais de pratica em didática e na especialidade escolhida. Findo este período, o sujeito fica sabendo se vai poder lecionar ou não. Acho que o ser humano, ao longo de sua historia, conseguiu mudar sem sabatinas e suas resultantes.

E ai, os ovos vão chocar ou a Gente vai de omelete?

Inté,

Divarrah