(in)felicidade

É feita de felicidades inconclusas. Tem Paris na rota dos ventos. Tem o amor nas hastes do sol, que é quente, de luzes cortantes. Tem um norte que não combina com o sul, impacífico e escondido. Quer a companhia, ama a solidão. Investe no azul, e olha secreta mirada o amarelecer das folhas por cair da árvore enorme que abraça seu recluso coração. Liberta o som da história simples de um dia que mal começou. Retrai a imediata certeza de que a morte é certa e vitória fugaz dos olhos de um menino de ontem azul verde ou cinza bordô. Quer paris num sena qualquer sem senha pra dizer tres vezes sem erro senão você não será feliz e fica assim com essa mão solta ao longo do corpo que de ossos e carnes não consegue se erguer no ar, espantar a mosca, por a dor para correr, nem dizer adeus.