Desempregabilidade
Muito se discute e se fala da empregabilidade no Século XXI. Há hoje no mercado de trabalho três gerações atuando, quais sejam, a geração Baby Boomer, a X e a Y. Cada uma delas com valores e atitudes distintas mas inter relacionando-se a contento. A geração Baby Boomer é uma geração em extinção e gradativamente vai sendo substituída nos postos de comando das companhias pela Geração X. Há um desafio no comando da nova geração que adentra ao mercado de trabalho pelas suas características totalmente distintas das anteriores. A geração Y tem características que eram apenas embrionárias na X, assim essa transição de comando será um grande desafio, tendo ainda para embaralhar o processo a chegada da próxima geração, que ouso chamar de Omega. A geração Omega será aquela que derrubará definitivamente a hierarquia, jogará por terra princípios de adesão e lealdade e terá a missão de preparar o mundo para a nova virada com a entrada da nanotecnologia e redes neurais.
Chamo de geração Omega pois a maioria das funções da base serão extintas e aquelas que permanecerem serão atividades marginais fora do centro nervoso das empresas. A liderança única desaparecerá e será substituída pela alternância e compartilhamento. A condução dos processos será sempre multidisciplinar e permeará na estrutura, a mobilidade, a adaptabilidade e a capacidade de atuar nos mais diversos ambientes.
Esse é o lado bom da história. Agora temos que pensar no que fazer com a desempregabilidade; milhares de jovens bem formados e outros milhares nem tanto, que não veem perspectivas alvissareiras para suas vidas.
É hora de se pensar em uma nova ordem mundial em substituição a políticas e posturas estabelecidas nos séculos passados e que já não tem qualquer aderência com os momentos atuais e futuros.
O mundo há muito deixou de ser previsível e bipolar, requer soluções ousadas, que podem parecer UTÓPICAS, mas necessitam de dinâmicas distintas das que hoje vigoram, para mudar o quadro global.
Alguns paradigmas precisam ser destruídos para iniciar a virada em direção a um mundo mais humano, integrado e sustentável.
A primeira providência seria estabelecer um programa mundial de natalidade responsável. Não é possível que um momento de prazer ou amor gere desprazer, desamor e infortúnio aos gerados, na maioria das vezes, abandonados a sua própria sorte, sem perspectivas de vida digna e alijados de dar sua contribuição a raça.
Sequencialmente, o estabelecimento de um sistema educacional planetário, levando a educação a todos os rincões, criando uma nova sociedade mais preparada e com bom nível de cidadania.
Em seguida iniciar a derrubada das fronteiras imaginárias que levam os países a desavenças insanas e despropositadas de soberania. Ora, nosso mundo é um só e estamos cada vez mais interligados e conectados. Para que servem as fronteiras, a não ser para criar pontos de discórdia e beligerância irracional, com custos humanos e econômicos brutais.
Permitindo que todos tenham acesso a qualquer lugar e fomentando a imigração responsável, haverá tantas pessoas preparadas e disponíveis, que não haverá sentido em não aproveitar seu potencial no desenvolvimento de regiões abandonadas ou não exploradas adequadamente em todos os continentes. A xenofobia é inimiga da harmonia e do desenvolvimento. Hoje em dia o capital percorre o planeta em questões de segundos e os homens e mulheres precisam de mobilidade equivalente, para buscar melhorar sua existência. Ora, o capital só tem a ganhar com o desenvolvimento mais uniforme e com uma sociedade mais preparada e distributiva, via emprego. As distorções econômicas alimentam as crises, um balanceamento mais adequado no desenvolvimento trará uma nova era de prosperidade desde que haja uma governança corporativa, sistema tão alardeado no mundo, mas totalmente inexistente nas políticas de estado.
Finalmente, que os representantes de Deus aqui na terra, entendam-se mutuamente e consigam aplacar iras e dogmas, que impedem uma convivência harmoniosa e amorosa entre os crentes de todos os Deuses.