O ETERNO ROCK AND ROLL!!!

Makinleymenino

Nov 2011

Ser amante do Rock, é quantificar os valôres da sua vida em compassos musicais, nos sons, arte e combinações do tum-tum-tum da batera e aquele solo de guitarra acompanhando o dedilhado do contrabaixo de um Rock and Roll que é perpétuo e inebria os jovens desde os anos 60 até os dias de hoje perpetuando o som mais maravilhoso que se viu nos últimos tempos.

Vale lembrar do pé na estrada, ou a carona com os caminhoneiros até o Rio de Janeio com destino à praia de Ipanema ou Copacabana. Lá, calçar as nadadeiras, colocar o snorkel, tubinho e vêr o turbilhão das águas no fundo do mar a darem-lhe pinotes nas ondas magníficas que elevam os admiráveis surfistas a cristas das ondas. Quem perde seus artefatos de mergulho desta maneira, emerge das águas batizado como mais um apaixonado por essa música dos tempos de Woodstock.

Este amor cresce relevantemente nestes vagueios, ao lembrar-me da época que era comum ir à floresta Amazônica e comer farinha de mandioca com alguma tribo de índios, os quais lhes ofereceriam suas mulheres para aquecer-se no frio da noite. Paixão mais evidente, ao contemplar a luz das estrelas, e o sibilar dos bichos que perambulam no findar do dia, onde as águas do rio amazonas correm rápidas sobre o leito das pedras e raízes, trazendo os sons deste encampado às recordações vivas insólitas dos sons do Rock que se reproduz nos lábios através de longos e solitários assovios.

Estas memórias revivem as lembranças de quando era moda ser vegetariano e andarilho, que na fome, no cansaço, percebe que alimentar-se de mosquitos ou algum inseto do mato não faz parte de um cardápio, tão pouco do equilíbrio estrutural e cultural do homem civilizado, passando a ser um exemplo de carnívoro que bebe, come e anda com chinelos de dedo nestas andaças, procurando a razão de viver, envolto com a viola agarrada nas costas em que suas cordas estão sempre se quebrando de tanto rascunha-las tirando algumas notas de solo de um destes fenômenos do gênero.

Chegaram os dias de hoje, este cinema que não para de filmar e rodar nossas vidas e histórias faz-nos lembrar dos anos 70, quando nossos pais e irmãos saíram de cabelos grandes e cheios de anéis nos dedos e bolsas de couro estilizadas, exaltando a paz e o amor com suas roupas coloridas em busca da liberdade, do fim das guerras, conflitos e segregação racial, exuberando incessantemente o amor e sexo sem fronteiras. Nos anos 90, voltaram para casa e vestiram ternos virando homens de negócios. Entretanto, as bases deste movimento permanecem vivas como a chama do sol, quando se percebe algum vovô ou vovó, seus filhos, netos e bisnetos ouvindo esta música espetacular no último volume, que chamamos de Rock and Roll.

Alexandre Tiberio
Enviado por Alexandre Tiberio em 24/11/2011
Reeditado em 24/11/2011
Código do texto: T3354586
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