TRÊS PERSONALIDADES DA POESIA
MOR
Este é um tema central das poesias daqueles que foram mestres e cada qual com o seu tema.
Estatuas erigida em praças Drummond sentado num banco na Praia de Copacabana, com suas câimbras; Mário Quintana sentado noutro banco, na Praça da Alfândega em Porto Alegre, alvo das sanhas dos passarinhos; e ainda restam os grandes poetas Fernando Pessoa sentado numa praça em frente o Café a Brasileira, em Lisboa.
O que pensaria Quintana sentado naquele banco:
- Um encontro com seus colegas da poesia, Drummond, Fernando Pessoa, de que adiante ficar imóvel numa estatua de bronze alvo dos passarinhos.
Drummond logo diria:
- E a distância que estamos presos a este banco frio, nesta bela Praia de Copacabana.
Já Fernando Pessoa, por si soa comentar:
- Estou tão distante de meus patrícios e nem posso pensar em sair desta praça para encontrá-los, naquele belo país.
Da imobilidade diria Drummond às câimbras, e Quintana implicaria com os passarinhos, Fernando Pessoa a falar da dureza daquele banco e preferia uma almofada.
Deveriam fazer a estatua de nossas poesias que nos eternizavam por todos os temos dizia Drummond, se a poesia nasce do nosso interior, bom ficaria no exterior de uma placa de bronze.
Drummond:
- Minha poesia vinha sempre vinha do corpo. A cara de um padre era um disfarce da sensualidade. Minha poesia só dependia do corpo e seus sentidos. Estes sentidos que mais me faz falta em meu corpo frio e gelado neste bronze. Queria ter de volta os sentidos nos meus dedos.
Quintana:
- Para mim, o corpo nada tinha com minha inspiração e nem era um receptáculo, já era mesmo a minha estátua, esperando se livrar de mim.
- Diria Drummond a Pessoa – Está à meia hora na frente deste café e não nos ofereceste um cafezinho, no entanto responde Pessoa – estou imóvel aqui neste banco, nem posso gesticula estalar os dedos para chamar o garçom. E muito menos não consigo reagir quando chegam e sentam ao meu lado para serem fotogrados e outros que me chutam. Pior diria Quintana é estar com tantos poemas ainda não escritos e nem poder escrevê-los em cima da perna.
Drummond ainda hesita e fala:
- Queria ser um girassol e poder olhar as mulheres que desfila a beira da praia expondo toda a sua beleza, mas nem posso ousar este pensamento, só escuto o burburinho do mar as ondas que batem na areia.
Seria as estatuas dos poetas sucatas de suas belas poesias?
Quando um turista aponta para a mulher o do meio é Borges os outros dói não sei que são eles.
São José/SC 19 de novembro de 2.011.
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