UM SONHO INTERESSANTE



Essa noite sonhei que estava na cidade do Porto, em Portugal. Acordei, e pensei que engraçado são os sonhos, faz uma década que estive lá, e no sonho volto a rever os lugares, com uma nitidez que parece que estive realmente  no local essa noite.
Revi a ponte Luís I, uma construção belíssima, feita por um discipulo de Eiffel, sobre o rio Douro, ao lado vi os casarios antigos e nostálgicos. Voltei a visitar as Caves.
Me vi passeando encantada por aquele pedaço das terras Portuguesas.
Depois, num instante estava em Sintra, revendo o castelo dos Mouros, e suas docerias de dar água na boca.

Como será que se processam essas informações em nosso cérebro? Para depois de tanto tempo, eu ainda sonhar com tanta riqueza de detalhes, de um lugar que fui uma única vez? 
Bom seria se pudessemos comandar nossos sonhos, e reviver momentos com pessoas amadas, que já se foram para o Plano Maior. Ah, como seria bom!
Eu, raramente sonho com meus queridos, que partiram. Mas, quando acontece, são sonhos muito reais, mais parecendo uma visita para matar a saudade.

Há um mês atrás, sonhei com minha cachorra Kauai, que morreu dia 26 de dezembro do ano passado. 
Mas, não foi bem um sonho, pois eu, via meu corpo dormindo, mas ao mesmo tempo me via sentada com a Kauai repousando sobre meu colo.
Uma vivência estranha, nunca havia vivido nada assim.
Senti algo muito especial nessa experiência ou sonho, seja lá o que for que vivi.

A ciência médica ainda pouco sabe sobre o que acontece conosco na hora que nos entregamos aos braços de Morfeu.
De concreto sabem que são cinco fases que tem o sono, e na quinta é que ocorrem os sonhos. O chamado sono REM.
Porém, infelizmente a ciência ainda não reconhece a existência do espírito que somos. O grande arquivo de nossas vivências fica registrado nele, e ele, preserva o que acha importante e descarta o restante.
Dai a ocorrência de sonhos tão nítidos uma década após o acontecido, como no caso da noite passada.
Meu Espírito gostou demais de Sintra e da cidade do Porto, e com certeza de vez em quando perambula por lá, enquanto meu corpo dorme placidamente.

Acredito nisso!


(foto da autora)


Lenapena
Enviado por Lenapena em 23/11/2011
Reeditado em 23/11/2011
Código do texto: T3351585