TENHO QUE ...

Tenho que me orientar no mundo sem graça, de balas perdidas, sortidas da miséria de valores que povoa meu espaço, onde o corpo deve ocupar para poder agir, transformar. Tenho que assumir meus valores reais, utópicos ou não. Tenho que me assumir e me despedir de outras arrogâncias adicionadas, outras ilusões de óticas.

Tenho que parar, respirar melhor.

Tenho que projetar meus afetos no mais intenso brilho de vida e harmonia, e meus desafetos, ainda mais.

Tenho que zelar pelos cantos da casa, pelo pão da manhã, pelo selo de amizade, pelo trabalho q que me disponho, e pelo amor que sonho.

Tenho que me exaurir de caminhos meus, principalmente aqueles que me levem aos caminhos da Humanidade, e que esses sejam os que mais se cruzam com a divindade que habita em mim.

Tenho que não temer, e reaprender a magia de sonhar com prazer, no mundo que me foi dado como fundo a testar-me violentamente.