Sacadas da Alma
Imagino que a nossa alma tenha condições de chegar, a cada tempo diferente, nas sacadas da vida e espreitar.
Houve um tempo em que ela me fazia voltar o olhar para o nobre verde da esperança que se podia vislumbrar no farfalhante arvoredo, nos jardins e gramados das casas ao redor. Era um tempo de sonhos, inocência e desejo de um futuro de paz.
Já houve outro tempo, outra sacada, em que a minha alma me mostrava e atentava mais para o vermelho das paixões, a cor de fogo e coral e mais todas as outras cores fortes que traduzem os sentimentos instalados nos jardins da juventude, quase sempre inconseqüente.
Tempos difíceis, ela agora olhava pela sacada que nos mostrava as cores pardas, esverdeadas, de céu cinzento, caminhos molhados e enlameados, muros cobertos de visgos e até mesmo telhados cheios de musgos mortos e amarelados, apodrecendo a paisagem da minha vida.
Ultimamente, depois de tantos anos idos e vividos, eu noto que ela percebe que começam os tempos de conformação, de aceitação da vida como ela se nos apresenta. Manhãs claras, calmas, de céu azul suave, tardes de trabalho ordenado e contínuo e o azul do céu mais acinzentado.
Na sacada da vida, estamos ela e eu a observar o lindo azul profundo da noite e vem chegando a madrugada, sempre rosada, por causa do brilho do sol, para dar sequência a este tempo de tranqüilidade, quem sabe cores novas, o branco da paz do futuro sonhado, novo tempo preparado por Deus.
Imagino que a nossa alma tenha condições de chegar, a cada tempo diferente, nas sacadas da vida e espreitar.
Houve um tempo em que ela me fazia voltar o olhar para o nobre verde da esperança que se podia vislumbrar no farfalhante arvoredo, nos jardins e gramados das casas ao redor. Era um tempo de sonhos, inocência e desejo de um futuro de paz.
Já houve outro tempo, outra sacada, em que a minha alma me mostrava e atentava mais para o vermelho das paixões, a cor de fogo e coral e mais todas as outras cores fortes que traduzem os sentimentos instalados nos jardins da juventude, quase sempre inconseqüente.
Tempos difíceis, ela agora olhava pela sacada que nos mostrava as cores pardas, esverdeadas, de céu cinzento, caminhos molhados e enlameados, muros cobertos de visgos e até mesmo telhados cheios de musgos mortos e amarelados, apodrecendo a paisagem da minha vida.
Ultimamente, depois de tantos anos idos e vividos, eu noto que ela percebe que começam os tempos de conformação, de aceitação da vida como ela se nos apresenta. Manhãs claras, calmas, de céu azul suave, tardes de trabalho ordenado e contínuo e o azul do céu mais acinzentado.
Na sacada da vida, estamos ela e eu a observar o lindo azul profundo da noite e vem chegando a madrugada, sempre rosada, por causa do brilho do sol, para dar sequência a este tempo de tranqüilidade, quem sabe cores novas, o branco da paz do futuro sonhado, novo tempo preparado por Deus.