BORDÕES, CHAVÕES E CANTORIAS

À guisa de curiosidade, anotei alguns dizeres e expressões usados pelo povo brasileiro, de norte a sul, leste a oeste deste nosso Brasil, para gáudio dos amigos e poetas de plantão. Vamos lá:-

PARÁ:- “Eita sujeito pai d’égua”, “Égua, mulher!”, “Sai daí, caboclo”

PERNAMBUCO:- “Oxente, cabra da peste!”, “Cabra muito macho”, “Forró arretado, danado de bom”, “É o cão chupando manga”, “Um cheiro pra ti, morena”

BAHIA:- “Oxente, bichinho!”, “Mãeinha, tou num chamego por aquela cabrita”, “Painho, tou querendo colo”, “Diga lá, meu Rei”

MINAS GERAIS:- “Ô trem bão, sô!”, “Tô com sôdade dela”, “É brincadeira/ É confusão/ É brincadeira no alto do paredão” (cantoria de minha Vó Fela), “Tá lá o negro assentado/ No bueiro da usina/ Ô de chapéu de panamá/ De gravata e de butina” (cantoria idem), “Por que bebes tanto assim, rapaz/Chega que já é demais/Se é por causa de mulher é bom parar/Porquê nenhuma delas sabe amar” (cantoria do Tio Nazon, em seus porres nos finais de semana, após o jogo de truco e os goles com seus amigos no bar do “Seu” Eugênio), “Vou remando contra a maré até ver aonde minha canoa aporta, prezado!” (expressão criada e muito usada por este que vos escreve)

SÃO PAULO:- “Ôrra, meu!”, “É uma brasa, mora”, “É nóis na fita, mano, tá ligado?”, “É Curingão, é Curingão”

RIO DE JANEIRO:- “Mengôoo, Mengôoo!...”, “Chega mais, parceiro”, “Prova aqui dessa manguaça, peixe”, “Oi mulata assanhada”, “Flamengo joga amanhã/ Eu vou pra lá/Domingo tem jogo no Maracanã” (cantoria), “Vamos lá que hoje é de graça/No boteco do Lelé/Entra homem, entra menino/Entra velho, entra mulher/É só dizer que é vascaíno e amigo do Lelé” (cantoria)

PARANÁ:- “Que piá mais levado esse!”

RIO GRANDE DO SUL – “Barbaridade, tchê1”, “Prenda minha, prenda minha”, “Tou a fim daquela chinoca, vivente”, “Não tá morto quem peleia”, “Tu estás muito faceiro hoje” (engraçado, alegre)

Por enquanto é só. Aquele abraço! ...

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B.Hte., 19/11/11