Ao infinito e além
Um homem morreu. Nesse momento, como acontece com alguns, virou pagina da História. Mas antes havia encomendado a escrita para outro homem. A vida do primeiro, inigualável como poucas, foi preenchida de inventos criativos que sem dúvida estão na galeria dos inventos com arte para a humanidade.
Como era de se esperar, esse homem veio a ser companheiro de infância de quem pouco ou nada sabia a seu respeito. A morte nos fascina, ainda mais a morte daquele cuja vida não passou em vão. Aprendemos a valorizar a longevidade como sendo questão de direito. Não nos conformamos com viver bem. Queremos o infinito e além!... Como diz Buzz, personagem do filme de animação “Toy Story”. Mas experimentamos a finitude através do outro. Talvez por isto gastemos tanto tempo falando de quem morreu, como se assim pudéssemos adiar o esquecimento que mais dia menos dia atingirá a todos inclusive os i-famosos.
Aquele que não aprendeu a abrir mão do controle escolheu pela mão de quem se daria a conhecer verdadeiramente ao mundo. O homem da escritura de STEVE JOBS, por ele mesmo escolhido, é WALTER ISAACSON. A biografia, de seiscentas e poucas páginas, uma preciosidade, que encanta, incomoda e nos dá a conhecer a complexidade de um homem fascinante. O tempo não passa em vão diante de uma leitura assim.
Admirável também a postura de WALTER ISAACSON, que após apresentar-nos a ideia de como o livro surgiu, se mostra discreto, desaparecendo quase inteiramente dos fatos da narrativa. Um entrevistador que não busca brilhar mais que os entrevistados e por isto mesmo deixa um quê de fascínio impossível de resumir.
Um homem morreu. Nesse momento, como acontece com alguns, virou pagina da História. Mas antes havia encomendado a escrita para outro homem. A vida do primeiro, inigualável como poucas, foi preenchida de inventos criativos que sem dúvida estão na galeria dos inventos com arte para a humanidade.
Como era de se esperar, esse homem veio a ser companheiro de infância de quem pouco ou nada sabia a seu respeito. A morte nos fascina, ainda mais a morte daquele cuja vida não passou em vão. Aprendemos a valorizar a longevidade como sendo questão de direito. Não nos conformamos com viver bem. Queremos o infinito e além!... Como diz Buzz, personagem do filme de animação “Toy Story”. Mas experimentamos a finitude através do outro. Talvez por isto gastemos tanto tempo falando de quem morreu, como se assim pudéssemos adiar o esquecimento que mais dia menos dia atingirá a todos inclusive os i-famosos.
Aquele que não aprendeu a abrir mão do controle escolheu pela mão de quem se daria a conhecer verdadeiramente ao mundo. O homem da escritura de STEVE JOBS, por ele mesmo escolhido, é WALTER ISAACSON. A biografia, de seiscentas e poucas páginas, uma preciosidade, que encanta, incomoda e nos dá a conhecer a complexidade de um homem fascinante. O tempo não passa em vão diante de uma leitura assim.
Admirável também a postura de WALTER ISAACSON, que após apresentar-nos a ideia de como o livro surgiu, se mostra discreto, desaparecendo quase inteiramente dos fatos da narrativa. Um entrevistador que não busca brilhar mais que os entrevistados e por isto mesmo deixa um quê de fascínio impossível de resumir.