BRASILEIRINHO
De qualquer outro modo, seria, para mim, o inusitado. Estamos num evento de caráter escolar de fim de ano em que a Instituição premia os primeiros lugares das turmas, lança uma Antologia com as Poesias escolhidas.
Um Brasileirinho, logo ali, na fileira de bancos, à frente, junto à nossa, me surpreende com seu civismo. Tudo muito espontâneo, com sua mãozinha esquerda segura um brinquedo, coloca a outra no peito e canta o Hino Nacional Brasileiro!
Fico a pensar... Na Ditadura não se cantava o Hino porque a “dita, cuja” era “dura” contra os direitos dos cidadãos, porque seria visto como algo a incitar as massas, à rebeldia. O Brasileirinho aprendeu na Escola a portar-se daquele modo, e nem o burburinho do Teatro, o fizera portar-se diferente. Só o que poderia fazê-lo tropeçar no civismo e na fé, seriam os atuais Representantes do povo, com seu mau exemplo. São homens “experientes”, na Câmara dos Deputados, no Senado da República, e nas demais instituições públicas, a doutrinarem seus filhos, netos, jovens e crianças, na "corrupção" em que vivem, mesmo que pelo modo indireto!
“melhor lhes fora ter amarrado uma pedra ao pescoço e se lançado nas profundezas do mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos” – É Jesus quem avisa!
De qualquer outro modo, seria, para mim, o inusitado. Estamos num evento de caráter escolar de fim de ano em que a Instituição premia os primeiros lugares das turmas, lança uma Antologia com as Poesias escolhidas.
Um Brasileirinho, logo ali, na fileira de bancos, à frente, junto à nossa, me surpreende com seu civismo. Tudo muito espontâneo, com sua mãozinha esquerda segura um brinquedo, coloca a outra no peito e canta o Hino Nacional Brasileiro!
Fico a pensar... Na Ditadura não se cantava o Hino porque a “dita, cuja” era “dura” contra os direitos dos cidadãos, porque seria visto como algo a incitar as massas, à rebeldia. O Brasileirinho aprendeu na Escola a portar-se daquele modo, e nem o burburinho do Teatro, o fizera portar-se diferente. Só o que poderia fazê-lo tropeçar no civismo e na fé, seriam os atuais Representantes do povo, com seu mau exemplo. São homens “experientes”, na Câmara dos Deputados, no Senado da República, e nas demais instituições públicas, a doutrinarem seus filhos, netos, jovens e crianças, na "corrupção" em que vivem, mesmo que pelo modo indireto!
“melhor lhes fora ter amarrado uma pedra ao pescoço e se lançado nas profundezas do mar, do que fazer tropeçar um destes pequeninos” – É Jesus quem avisa!
Brasília - DF, 14/11/11