O ROMÂNTICO OU O VALENTÃO CIUMENTO? ( Eu entendo as mulheres, querem também a malandragem dos homens)
Os homens fizeram de si mesmos monstros, e das mulheres, suas presas fáceis quando brincavam de "pega" - "esconde". Mas, elas levam muito a sério a seleção de seus parceiros, para qual põem os otários em (dis)putas por elas, descobrindo o mais forte e saudável, o acasalamento é certo, embora quase sempre vence no teste de força o mais feio, casam-se, viciam-no, depois prendem o seu brutamonte (Maria da penha com certeza), recebendo o "Auxílio Reclusão", talvez por isso a maioria das mulheres gostam de bandido. E os mais delicados, frágeis e românticos, certamente os mais bonitinhos ficam tratados aos favos de mel na cama delas. No fundo, elas preferem na dança do acasalamento os saltitamentos em um ringue. Sempre foi assim, na vida real, elas escolhem uns para trabalhar e sustentá-las e aos filhos e outros para amar e SE DELEITAR, mesmo que seja às escondidas. Qual mulher não tem o outro, pelo menos mentalmente ou virtualmente? E não me digam sobre elas, trabalhadoras empresárias, não precisar disso como recompensa, pois o dinheiro delas nunca presenteia o companheiro oficial. só os amantes desfrutam, ai dele se também não for amante!
Um cachorro rói seu osso até não querer mais; abandona-o. Mas, se outro cão interessar-se por aquele osso desprezado, o proprietário de outrora o enfrenta para não repartir seus restos. Quem confia num ser humano que mata o seu semelhante tentando preservar o que não quer mais ou não lhe serve mais? Assim procedem os valentões, marcando seu território, querendo exclusividade impossível, expulsam os seus rivais e continuam se lambuzando no odor de sua mulher objeto. Quão sofrido é levar a vida toda espantando urubus sem querer largar a carniça!
Por isso, maridos matam suas mulheres e os amantes delas, mas em compensação, em um bom número dos casos, as esposas estão envolvidas, direto ou indiretamente, no assassinato do marido. Casamento é algo assim: jogo financeiro, ou melhor, uma sociedade em que os sócios estão sempre prontos para tirar proveito um "em cima" do outro. Sintetizo esta crônica reflexiva com as palavras do Eduardo Galeano: "Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus".