Ano novo...vida nova
Ano novo, vida nova... não - sejamos realistas - o ano pode ser novo porém a vida é a mesma. O que muda- quando muda- é a atitude que tomamos ao encarar antigos problemas pois não basta mostrar vigor para enfrentar o que vem partindo do principio que o que se tem fez parte do que ficou.
Por isso, torna-se imperativo encontrar saídas diferentes a questões delicadas (diga-se de passagem, antigas) que persistem em nos deixar aflitos - tudo isto sem medo de errar e por conta, se entregar ao inesperado antes mesmo que este aconteça. Para tal, nada melhor como primeira tarefa do ano dar um trato a si fazendo um carinho especial na criança interior partindo depois para ações que tenham em seu bojo diretrizes de um programa de reabilitação comprovadamente eficiente.
Identificado o enigma, temos duas ações: partilhamos ou jogamos debaixo do tapete deixando para amanha o que poderia ter ido para o lixo sem grande esforço. Ao abordarmos problemas com auto-estima em alta, deixamos de dar ouvidos aos filhos do silencio, (medo, raiva, indiferença, magoa, etc) que teimosamente nos colocam a beira do equilíbrio. A decisão é sua - colhemos aquilo que plantamos - a chama que aquece é a mesma que incendeia o oxigênio produzido pela natureza fazendo a vida acontecer.
Manoel - 01/01/2007 - 06:48h.