Rosas

O vermelho que sangra e personifica a dor, fez de meu peito o canteiro e plantei o amor de rosas vermelhas aflorando em desejos de vida que me faz a ausência sentida, doce flor, não é possível viver sem te ver, as noites longas esperando o amanhecer sozinho e no silêncio sobrevivo o que a vida me deu para encontrar o caminho, sem rumo tento buscar seu aroma que perdi no tempo e me fez o olhar triste, naquele dia que não à vi, sofri calado e o peito completamente apertado, fui morrendo aos poucos, levou um pedaço da minha vida, abriu uma ferida que faz os momentos uma imensa despedida da paixão que encontrei e não sei desfazê-la, porque enquanto durou, fui feliz, não posso abandoná-la pois só assim minha querida é possível amar.

Ah! Deus me deu de presente o amor para ser intensamente vivido, um sonho dividido em prazer e dor, uma paz que transforma meu espírito, levou embora meus anseios em um canteiro de rosas amarelas, te vi suspirar, e falei que era a mais querida, a mulher da minha vida, fiz de um sonho meu presente, foi como o melhor beijo que dei e entre noite e dia naveguei pelo universo desejado de fantasias utópicas que inventei e finalmente me perdi em um vazio imenso que deixou em minha vida, fiquei sem rumo e deslizei em ilusões perdidas que fez meu tempo parar, em quase nada poder pensar, só em você, tento entender o que sinto, sem poder, quando se é feliz na presença a ausência não é possível entender, não é possível viver.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 12/11/2011
Código do texto: T3332347
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