Quem faz mais fofoca , o homem ou a mulher?

Quando se vê um aglomerado, ou então um murmurinho que passa por um e passa por outro, já dá para perceber que esta história vai dar o maior bafafá. E são estas conversas ou histórias, como preferir chamar, que possuem por objetivo comentar a vida alheia, as famosas fofocas.

Existem dois lados de tudo isso, os fofoqueiros, os quais não aceitam ser portadores deste título, acham que deveriam ser chamados de transmissores da informação, e os fofocados, o a pessoa a quem o assunto se refere, estes são os que sustentam, tudo isso, com suas vidas.

Esse termo “fofoqueiro” que parece ser tão atual é mais antigo que qualquer outra coisa, desde o surgimento da humanidade já emergiam os que viriam a ser os abelhudos, e foram evoluindo e evoluindo até a um grau mais avançado como é visto nos dias de hoje.

Para mim fofoca seja de qual tipo seja, é pejorativo, nunca vi nem presenciei alguma que levasse algo positivo, pois é, mas como a sociedade atual está sempre mais voltada para o lado negativo, instauram-se cada vez mais os famosos Congressos de Línguas Viperinas.

Hábito mais formalmente caracterizado na década de 20 e 30 surgia nas sociedades com força total, na época eram os tais mexeriqueiros, pessoas, que a cidade inteira sabia que não aguentavam guardar um segredo se quer. Geralmente ou eram as moças solteironas, que adoravam difamar o casamento alheio, por saberem que não iam arranjar marido, ou então as senhoras viúvas que se julgavam portadoras da experiência e botavam o dedo na vida dos jovens.

E esse hábito foi evoluindo gradativamente, o que antes era por trás e relevantemente discreto, se tornou algo cada vez mais comum, hoje basta você virar as costas e pronto o seu melhor amigo está falando mal de você.

Semana passada, estávamos eu e mais três colegas, o papo estava bom, já era hora da saída, a mãe de um chega, é necessário que ele vá embora. Bastou ele entrar no carro e acenar, que o outro começou a soltar cobras e lagartos a respeito dele. O que me fez pensar, se com ele que era tão amigo ele falava tudo isso, imagine, eu que era apenas um conhecido.

O pior de tudo isso é que hoje não se restringe apenas as solteironas, e a conotação de que mulher é que faz fofoca, hoje muitos homens acabam se torando adeptos desse congresso.

A adesão masculina a isso é crescente, e acabei chegando a conclusão de que os homens são piores que as mulheres, acabam falando muito mais da vida alheia do que imagina-se.

Mexeriqueiros sempre existiram desde que o mundo é mundo, o que tem de se tomar cuidado é para não cair na lábia destes, caso contrário você será o próximo tema do Congresso destas Línguas Viperinas.

Vinícius Bernardes
Enviado por Vinícius Bernardes em 11/11/2011
Reeditado em 11/11/2011
Código do texto: T3330727
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