O DEDO MINDINHO, AS AMIGDALAS E O APÊNDICE

Existem coisas que parecem não ter utilidade. Mesmo em nosso corpo, as vezes temos dificuldade de entender para que servem determinados órgãos. Obviamente que tudo o que nos compõe fisicamente deve ter uma finalidade. Três exemplos, só para citar alguns: o dedo mindinho do pé, as amígdalas e o apêndice.

O mindinho parece servir apenas para ter calo, para apertar no sapato e para ter uma unha ridícula. Aquela coisinha feia só é lembrada em casos de dor, quando a gente bate na quina de algum móvel. Mas, com certeza, ele tem sua utilidade que é aumentar a área de base, ajudando no equilíbrio.

Já as amígdalas parecem servir apenas para dar amigdalite, febre de 40 graus, detonar o fígado com antibióticos para depois de anos sofrendo, ter que retirá-las. Ah, também dão lucro às fábricas de sorvete no inverno! Mas, embora não pareça, elas são grande aliadas do sistema imunológico, pois criam anticorpos que combatem as bactérias. Por isso, atualmente, só se extirpam as amígdalas que estão seguidamente infeccionando.

E o apêndice? Serve para causar apendicite e termos que fazer cirurgia? Para inflamar e matar se não formos operados? Parece que só ouvimos falar de apêndice quando ele está inflamado! É bem difícil ver alguma função nessa pequena extensão do intestino grosso. Como as pessoas vivem muito bem sem o apêndice, criou-se a ideia de que ele era inútil, que não passaria de uma sobra atrofiada da época em que éramos herbívoros e precisávamos de um intestino maior. Estudos recentes mostraram, porém, que o apêndice é uma espécie de abrigo para bactérias que auxiliam no funcionamento do sistema digestivo. Mas também tem o seu lado vilão: inflamado, pode obstruir o intestino, causando a apendicite aguda, que pode levar à morte. Segundo os médicos, o papel do apêndice, hoje, é supérfluo e sua retirada não provoca deficiência no organismo.

Giustina
Enviado por Giustina em 08/11/2011
Reeditado em 06/08/2014
Código do texto: T3325003
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