QUE MUNDO DESEJAMOS?
Sem exceção, qualquer pessoa de bom senso traz dentro de si a imagem daquilo que seria um mundo ideal, e anseia por isso. Pensamos na Paz e rapidamente somos tocados na responsabilidade sobre ela, não de fora prá dentro, mas sim, construindo-a interiormente para que se tenham condições de oferecê-la na concretização do desejo de um dia prevalecer entre os homens sobre a face da Terra. Pensamos no Amor e no mesmo instante somos despertados na sensibilidade pela visão desanimadora da maneira como são conduzidas as relações humanas na atualidade e o muito que temos que nos esforçar para que este sentimento prevaleça dentro de nós para que possamos oferecê-lo neste momento de tanto desamor.
Fala-se muito num mundo transformado, mas poucos são os que se posicionam como agente destas mudanças. São iniciativas isoladas dentro de um cenário dominado por interesses econômicos, políticos, enfatizados pelo egoísmo e pela vaidade. A diminuição das diferenças sociais seria o ponto fundamental desta tão esperada resignificação da vida no planeta, mas para que isso ocorra não podemos ficar à espera de decisões que estão longe de serem consignadas. Se esta possibilidade ficar restrita no campo da utopia jamais daremos um pequeno passo que seja na tomada de consciência de nossa contribuição. O mundo clama por Paz, as criaturas vivem conflituosas, o pessimismo campeia solto, como onda avassaladora ameaçando tragar à todos às margens do descontentamento, do desânimo, das desolações futuras.
Nunca foi tão necessária a presença de Jesus e suas mensagens nos corações humanos neste instante de transição planetária, igualmente anunciada por quase a totalidade das correntes religiosas..
E o nosso dever em todo este contexto é nos empenharmos como instrumentos afinizados com este sonho encantador de imaginar um futuro harmonioso, equilibrado para este mundo que concebemos como ideal.