DIAS BONS, IVONE.





Uma passagem feliz pede bis. Pedi gravações em retratos para os rostos felizes e as ruas pareciam normais com suas matrizes em Poços de Caldas. Cheguei ao ápice do novembro. Havia começado por Guarulhos e depois teve o final em Congonhas. Apesar de triste, doce com 60% de cacau esperando no carro sem precisar de nenhum cigarro. Dirigi, me perdi e é tão normal eu me perder pelas ruas de São Paulo que acabo sempre estacionando o carro. E pergunto: - Moço, como faço para encontrar a Fernão Dias? O moço responde e na verdade eu gostaria de ter perguntado: Moço, quantas ruas temos que percorrer para manter viva, a felicidade?

Outra coisa comum boa de perguntar seria: por que dura pouco os momentos bons? Mas nem o menino da porteira da estrada de Ouro Fino saberia responder. O jeito é devolver as linhas para Pouso Alegre e dizer para a felicidade: daria para repetir tudo de novo?




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Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 07/11/2011
Reeditado em 07/11/2011
Código do texto: T3323065
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