A Biblioteca

Neste final de semana inspirado pela leitura do livro “Biblioteca À Noite” de Alberto Manguel, revolvi arrumar a minha estante. Em seu livro, Manguel descreve as várias formas técnicas e algumas afetuosas, para se catalogar uma biblioteca. É um livro interessante, já que também revela algumas atrocidades cometidas em várias bibliotecas ao longo do tempo.

Meus livros estavam realmente muito desarrumados. Comecei ajeitando de cima para baixo. No alto, coloquei todos os livros que eu ganhei e já li, e que guardarei para sempre como lembranças de amigos.

A seguir coloquei os livros que eu li há menos tempo, seguindo assim essa ordem. Finalmente, na parte mais baixa da estante, bem ao alcance de minhas mãos, estão os livros que eu já li ; e que me marcaram muito- quase sempre os releio.

Também tenho alguns livros no armário (livros aguardando leitura) que ficam ao lado da minha cama. Em cima do meu criado- mudo (coisa mais antiga, não?) ficam o livro “ 1001 livros para ler antes de morrer”, e os dois volumes de “As Mil e Uma Noites”. Sempre leio um ou o outro antes de pegar no sono. Deixo também ali, um livro com maior possibilidade de ser a próxima leitura.

O livro que estou lendo carrego sempre na minha pasta de trabalho. Leio quando tenho oportunidade, principalmente quando estou na praia da Curva da Jurema, após o trabalho. A verdade é que eu não escolho o livro que leio. Ele é que me escolhe. É algo mágico e sedutor.

Os livros são a minha extensão. Algo que se acopla, pluga. Um mar de palavras e sentimentos que banham meu ser.

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Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 07/11/2011
Reeditado em 19/11/2011
Código do texto: T3322691
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