Relatos quase-amorosos de um homem quase - garanhão
Conheci em Natal uma loura roqueira; contrariando todos os estereótipos de que nordestinos escutam tão-somente forró e bregas-populares, adentrei em seu carro e meus ouvidos depararam-se com White Stripes, depois rolou Franz Ferdinand, King of Lion, Artic Monkeys, Strokes e até Blind Mellon com “no Rain”.
Além do bom gosto musical, a loura tinha um par de seios (ainda bem que era um par!) que chamavam a atenção de qualquer monge Beneditino; falava rapidamente, era capaz de fornecer doze informações por segundo!
Gostava também de um bom contato físico, já que na nossa cerimônia de apresentação, abraçou e apalpou minhas costas musculosas – não fiz o mesmo com ela porque Dr. Fritz estava com ela (tendo um caso, um affair) e ele certamente não se agradaria da minha reação ousada, podendo prejudicar-me, valendo-se de sua posição acima na cadeia alimentar jurídica.
A realidade é que eu transaria ferozmente com esta “natalina?” e depois ouviríamos METALLICA, relaxados, gozados, suados, depois um mergulho em Ponta Negra Beach para distender-me, tomaria, no entanto, a precaução de passar-lhe um “Silver Tape” na boca para conter-lhe a língua indomada.