Terror no parque aquático

Essa história é a mais pura verdade. Ela aconteceu mesmo. Espero que o cara que fez aquilo tenha uma prisão de ventre crônica das brabas. Ops, esqueci, não se deve desejar mal a ninguém, nem a quem faz isso. E desculpem a linguagem chula, mas foi o que aconteceu.

Minha esposa ficou apavorada e, mais, indignada. Eu achei nojento e uma falta de respeito descomunal. Vejam vocês:

Um dia eu, minha esposa e uns amigos fomos a um parque aquático. Estávamos na piscina maior, enorme, lotada com adultos e crianças, e vimos entrar na piscina um sujeito tipo galã, cabelos longos, branco, bem alto.

O sujeito entrou na piscina e começou a franzir a cara, como se estivesse fazendo força. E estava mesmo.

- Aquele homem tá com uma cara que parece que tá fazendo cocô! - disse minha esposa.

Quando olhamos, o cara saiu da piscina rapidinho. Mas deixou uma lembrança nada educada.

- Gente! Olha só isso! Gritou minha esposa, estarrecida com o tamanho da m. que o cara tinha deixado lá, boiando.

Num desespero, todos nós, minha turma, outras pessoas, adultos e crianças que estavam perto, começamos a tentar nadar para a beira da piscina.

E o cara havia sumido.

E a borda da piscina não chegava nunca.

Minha mulher nadava desesperada. Disse que só lembrava da cena do tubarão, com aquela famosa música, e gritava para todos sairem da piscina.

E a borda da piscina não chegava!

Quando finalmente conseguimos sair, vem o rapaz da limpeza e tira aquela ofensa da água com aquelas cestas de limpar piscina, tipo rede de pegar borboleta, e sai com aquele tolete imoral.

Uns minutos depois, vimos o cara sair do parque aquático com a maior cara de cínico. Como estávamos longe, só conseguíamos gritar:

- Cagão! Cagão! Pega o cagão!

Fomos embora e na saída vimos uma placa dizendo:

Proibido comer e beber na piscina

Proibido entrar com animais

E meu amigo:

- É por isso que ele fez aquilo. Não está escrito que é proibido cagar na piscina!

À noite minha mulher não conseguia dormir de tanta indignação, pensando no absurdo, com tantas pessoas, principalmente crianças, na piscina.

Ela tentava dormir mas tinha a sensação que iria ter pesadelos.

Eduardo Escreve
Enviado por Eduardo Escreve em 07/11/2011
Reeditado em 16/11/2011
Código do texto: T3322611
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