A mala
Não me refiro à ‘mala sem alça’, nem ao famoso versinho ‘já que não posso amá-la, já nela não penso não’... Estava pensando na mala mesmo, para viajar. Como ultimamente minhas viagens têm sido curtinhas e freqüentes, só dois dias em Sampa ou fins-de-semana na praia, tenho uma pequena que nem dá tempo de guardar no armário. Já me disseram que até pareço uma aeromoça quando estou a puxá-la, o que me deixou envaidecida, pois de moça não tenho mais nada... Mas vou viajar e preciso de outra mala, um pouco maior. Fui procurar. Cadê?... Minha filha levou quando se mudou.
Examinando as que ficaram por aqui, percebi que nenhuma delas está de acordo para o momento. A grandona é grande demais, serve para uma viagem de meses, o que não é o caso... Outra, de tamanho regular, o marido vai usar. Afora uma sacola (que não gostaria de carregar) e maletas de mão, sobraram duas, de porte exatamente como eu queria agora, mas tão antigas. Foi então que pensei, como as coisas mudam... Sair por aí a fazer musculação levantando a mala, não dá!
A primeira mala de rodinhas a gente não esquece!