QUEM É DULCE MAIA?

QUEM É DULCE MAIA?

“Deu-nos a natureza dois ouvidos e uma só boca para que ouçamos mais e falemos menos”. (Pierre Bayle).

Para os que defendem o PNDH-3(Plano Nacional dos Direitos Humano), e os que acusam os militares de ditadores e praticantes de supostas torturas, sabem quem se passava por “Dulce Maia”? Não? Então fiquem atentos a essa matéria que estamos a confeccionar. Lamarca não é mais apenas o ouvinte atento. Ele debate, luta, diverge e comanda. Em fevereiro de 1971, ainda no Comando do VPR, envia uma carta “Aos Companheiros da VPR no Chile”. “Este documento não visa saudar os companheiros, mas informar e orientar para os trabalhos a serem executados”. Mandamos um companheiro com instruções logo após a execução da ação, mas teve de regressar em virtude da das negociações – assim os companheiros ficaram sem orientação. Acreditamos que os companheiros tenham se movimentado de alguma forma e tenham encaminhado algo, que precisamos tomar conhecimento. Em agosto sete companheiros da VPR apresentaram um pedido de desligamento, que não foi aceito para que antes fossem discutidas as questões que colocassem.

Mas apresentaram um fato consumado, entrando para o MR-8(...). Os companheiros que se desligaram diziam que a VPR não permitia discussões etc. Em seguida passou a circular na esquerda que a VPR estava fazendo expurgos, que teria havido um racha etc. Aquelas mesmas jogadas de sempre... Ora, uma esquerda que não consegue ser leninista, onde nenhuma minoria se submete a uma maioria, não pode, realmente, se fortalecer tende mesmo à desagregação. A Organização não aceitas, também fanfarronadas que se fazem no exterior sobre a Revolução Brasileira, com deturpações grosseiras prejudicam a visão de luta aqui e nos comprometem nas visões mirabolantes dos “guerrilheiros brasileiros” (ou seja, os desbundados) que cantam aos oito ventos suas façanhas. Decisões. Fica designado o responsável pela VPR no Chile o companheiro Ubiratan Sousa (Gregório). Os militantes da VPR considerados prontos para o treinamento devem partir, com urgência, para Cuba – devendo se submeter ao centralismo da Coordenação que já existe lá.

Os que permanecerem no Chile devem ser organizados em bases para discussão política. Procurar contato com o MIR e outras organizações revolucionárias do continente. Criar condições para receber companheiros daqui, com máxima segurança. Criar uma comissão de apuração de responsabilidade para analisar o procedimento na cadeia (dos que permanecerem no Chile – os que foram para Cuba entrará na comissão que já existe lá). Criar canais de comunicação com Brasil, Cuba e Argélia. Ousar lutar. Ousar vencer. 01/02/1971. Essas nuanças são de arquitetação de componentes da VPR, no Chile, e em Cuba. O responsável por essas manobras era o perigoso terrorista e ex-capitão do EB, Lamarca. (Fonte: Lamarca-o capitão da Guerrilha de: (Emiliano José e Oklack Miranda)). No início do ano de 1969, Lamarca já era investigado como suspeito de envolvimento com a subversão e o aliciamento de colegas de farda.

O plano de roubar o armamento do depósito de armas de um quartel do Exército foi frustrado pela ação da Polícia Civil e do Exército que prendeu alguns terroristas e apreendeu o caminhão que estava sendo preparado para o roubo do armamento. Mesmo assim, Lamarca e o Sargento Darcy Rodrigues conseguiram retirar do quartel 63 fuzis, três metralhadoras e uma pistola, desertando, a seguir, como membro da VPR. O roubo do armamento só foi descoberto no dia seguinte, 25 de janeiro de 1969. Entre suas façanhas mais notáveis estão dois assaltos a banco que resultaram na morte do Gerente Norberto Draconetti e do Guarda-civil Orlando Pinto Saraiva - morto com um tiro na nuca e outro na testa, disparados pelo próprio Lamarca; a ação no Vale do Ribeira em que torturou e assassinou cruelmente o Tenente Alberto Mendes Júnior, esfacelando-lhe o crânio a coronhadas; e o assassínio do agente da Polícia Federal Hélio Carvalho de Araújo, durante o sequestro do embaixador suíço. (Editorial do “O Estado de São Paulo”.).

Os “santinhos” que estão no Governo, na realidade são verdadeiros diabos, pois querem queimar o que mais de sagrado o Brasil tem, a sua história. O general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva diz: “Os pontos do Programa que, naquela oportunidade, mobilizaram o Ministro da Defesa e os Comandantes Militares foram os relativos à revisão da Lei de Anistia e à Comissão da Verdade (CV), que iria apurar as violações aos direitos humanos, cometidas por agentes do Estado, deixando de lado as perpetradas pelos componentes da luta armada. O governo concordou em ampliar as investigações, incluindo as violações cometidas, também, por ex-guerrilheiros. Quanto à Lei de Anistia, o STF confirmou a validade nos termos em que foi promulgada, ou seja, abrangendo os dois lados. O Projeto de Lei que cria a CV(Comissão da Verdade) deu entrada no Congresso Nacional em 2010, mas não foi então apreciado, pois tratava de assunto delicado para entrar em pauta num ano eleitoral”.

Com a ascensão do novo governo, o contexto se modificou. A disposição de investigar apenas os abusos praticados por agentes do Estado é declarada publicamente por autoridades do Executivo e aliados. Com base num quadro maniqueísta, fundamentado em versões unilaterais dos fatos ocorridos, haverá intensa campanha para a revisão da Lei de Anistia, ainda uma das metas da esquerda radical-revanchista. O argumento de que os guerrilheiros, sequestradores e terroristas de outrora ficaram conhecidos e pagaram por seus crimes e que agora seria a vez dos torturadores serem apresentados para uma condenação moral não se sustenta. Nem todos os primeiros são conhecidos, nem todos pagaram por seus crimes e muitos foram libertados em troca da vida de pessoas sequestradas. A Nação não viu a face de todos que planejavam ou executavam assaltos, sequestros e atentados, não conhece os que atuavam na logística das operações, tão responsáveis como os executantes, nem os componentes dos tribunais de justiçamento e execução de guerrilheiros que abandonavam a luta armada.

O povo tem sim o direito de conhecer sua história, portanto merece saber que crimes foram planejados e cometidos por ex-guerrilheiros e ex-guerrilheiras hoje em posições importantes. A Presidente da República teria participado direta ou indiretamente (portanto seria corresponsável) de alguma ação com vítimas? Serão essas autoridades ouvidas pela CV? As vítimas conhecerão os responsáveis por suas sequelas? Outros tantos componentes da luta armada, hoje desconhecidos da Nação, serão apresentados, a exemplo do que será feito com relação aos que os combateram? Os locais onde foram cometidos atentados terroristas, execuções e assaltos e os cativeiros dos sequestrados serão também identificados e sinalizados, para ficarem como marcos histórico das ações dos que pretendiam transformar o Brasil numa ditadura totalitária como as da URSS, Cuba e China.

Contínuo as afirmações do general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, queremos ressaltar que num ato covarde criam uma “Comissão da Verdade” (grifo nosso) com intuito de discriminar os militares da FFAA (Forças Armadas), e quiçá puni-los. No entanto, esquecem as diabruras que fizeram num passado bem recente. O companheiro de profissão, o jornalista Élio Gaspari fala com muita propriedade sobre o terrorista de 1968, que se remunera em 2008. (grifo nosso). Com permissão do amigo estamos citandos fatos que muita gente não conhece e continua sendo iludido pela distribuição das famigeradas bolsas, que só tem aumentado o “Consumo das Drogas”, e proporcionado à morte de muitos jovens. “Daqui a oito dias completa 40 anos de um episódio pouco lembrado e injustamente inconcluso”.

Á primeira hora de 20 de março de 1968, o jovem Orlando Lovecchio Filho, 22 anos deixou seu carro numa garagem da Avenida Paulista e tomou o caminho de casa. Uma explosão arrebentou-lhe a perna esquerda. Pegou a sobra de um atentado contra o consulado americano, praticado por terroristas da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). É bom frisar que: (Nem todos os militantes da VPR podem ser chamados de terroristas, mas quem punha bomba em lugar público, terrorista era). Orlando Lovecchio Filho teve a perna amputada abaixo do joelho e a carreira de piloto comercial destruída. O atentado foi conduzido por Diógenes Carvalho Oliveira e pelos hoje arquitetos Sérgio Ferro e Rodrigo Lefere, além de DULCE MAIA (grifo nosso), e uma pessoa que não foi identificada. A bomba do Consulado americano explodiu oito dias antes do assassinato de Edson Lima Souto no restaurante Calabouço no Rio de Janeiro, e nove meses antes da imposição ao País do Ato Institucional n°. 5. Essas referências cronológicas desamparam a Teoria segundo a qual o AI-5 provocou o surgimento da esquerda armada.

Até onde é possível fazer afirmações desse tipo, pode-se dizer que sem o AI-5 certamente continuaria a haver terrorismo e sem o terrorismo certamente não teria havido o AI-5. O caso Lovecchio tem outra dimensão. Passados 40 anos, ele recebe da ‘Viúva’ uma pensão especial de R$ 571mensais, nada a ver com a Bolsa Ditadura, para não estimular o gênero coitadinho, é bom registrar que ele reorganizou sua vida, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos com a mãe e um filho. A vítima da bomba não teve direito a - Bolsa Ditadura -, mas o bombista Diógenes teve e no dia 24 de janeiro passado, o governo concedeu-lhe uma aposentadoria de R$ 1.627,00 mensais, reconhecendo ainda uma dívida de R$ 400.000,00 de pagamentos atrasados. Em 1968, com mestrado cubano em explosivos, Diógenes atacou dois quartéis participou de quatro assaltos, três assaltos à bomba e uma execução. Em menos de um ano, esteve na cena de três mortes, entre as quais a do capitão americano Charles Chandler abatido quando saía de casa. Tudo isso antes do AI-5. Diógenes foi preso em março de 1969 e um ano depois foi trocado pelo Cônsul japonês; sequestrado em São Paulo.

Durante o tempo em que esteve preso, ele disse que foi torturado pelos militares que comandavam a repressão política, por isso, fui uma vítima da ditadura, com direito a ser indenizado pelo que sofreu (afirmação dele). Daí atribuir suas malfeitorias a uma luta pela democracia, iria enorme distância. O que ele queria era outra ditadura, andou por Cuba, Chile, China e Coréia. Voltou ao Brasil com a anistia e tornou-se o ‘Diógenes do PT’. Apanhado num contubérnio do grão-petismo gaúcho com o jogo do bicho deixou o partido em 2002. Lovecchio, que ficou sem a perna, recebe um terço do que é pago ao cidadão que organizou a explosão que o mutilou. (um projeto revê o valor de sua pensão, de iniciativa, da ex-deputada petista Mariângela Duarte está - adormecido –na Câmara).

Em 1968, antes do AI-5, morreram sete pessoas pela mão do terrorismo de esquerda. Há algo de errado na aritmética das indenizações e na álgebra que faz de Diógenes uma vítima e de Lovecchio um estorvo. Adivinhe quem é Dulce Maia? Ela mesma: DILMA ROUSSEFF. (GRIFO NOSSO). Terrorista dos anos 60/70. “Na clandestinidade atendia pelos codinomes de “Estela”, Luíza”, “Patrícia”, “Wanda” e “Dulce Maia”.

Depois que o marido se asilou em Cuba, em 1970, tornou-se companheira de Carlos Franklin Paixão de Araújo, militante da - VAR, advogado e ex-deputado estadual pelo PDT gaúcho. Foi presa em 1970 em São Paulo. Condenada por três processos ficou presa no presídio Tiradentes. Participou ativamente da luta armada e do assalto a casa do ex-governador de são Paulo Adhemar de Barros. Os comunistas pintaram e bordaram, mataram e esfolaram e agora quero se transformar em “santinhos” AH! Brasil. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 05/11/2011
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