Ansiamos por ser reconhecidos
Ontem, recebi uma mensagem interessante.
Dizia, em resumo, que nós seres humanos passamos a gostar muito da vida virtual, nesta era do computador, porque o fato de nos relacionarmos com pessoas muitas vezes sem face no encoraja a nos abrirmos, a falarmos de nossos problemas.
Sei muito bem o medo mortal que em geral temos dos julgamentos. Esse julgamento, na vida virtual, praticamente não existe. As pessoas ficam mais propensas a ajudar, a entender o outro.
Surgem, então, as afinidades, as simpatias e os grupos que se apoiam, procurando uma defesa importante para enfrentar o mundo frio e difícil em que vivemos.
Todos nós temos problemas e sentimos a necessidade de resolvê-los.
E o mais importante, um fato que também me chamou a atenção em uma outra mensagem. Era sobre a validação. Necessitamos muito ser validados.
E só o outro pode nos dar a validade. Sem o outro não existimos. Nossos poemas, nossas crônicas, nossas mensagens, nossos gritos existenciais, nossas reclamações, nossas lutas clamam, pedem uma validação de uma outra pessoa.
Revelamos nosso íntimo, nossas dores, procurando o reconhecimento de alguém que está do outro lado. Recordo-me que a mensagem a que me refiro dizia textualmente que mandamos abraços, beijos e até namoramos.
Impossível dizer que a mensagem estava errada. Vejo isso ao meu redor e também sinto a necessidade de ser validado...
Validar, me ensinaram, é dizer para o outro: “você tem significado para mim”.
Sem essa validação, raras pessoas conseguem ser totalmente seguras.
Conta-se que o grande ator, meu preferido sem dúvida nenhuma, Paulo Autran, mais do que tarimbado no teatro, a cada peça que estreava ficava muito nervoso. Só depois das primeiras palmas, sentindo-se validado, dava o seu show a parte.
Na maioria das vezes cresci na vida, porque alguém generoso me validou.
Vamos, pois, elogiar, bater palmas, dar aquele sorriso. No meu caso particular, vejo agora que venho, sem saber que fazia isso, validando muita gente, com o “meu forte abraço!
Gdantas
Ontem, recebi uma mensagem interessante.
Dizia, em resumo, que nós seres humanos passamos a gostar muito da vida virtual, nesta era do computador, porque o fato de nos relacionarmos com pessoas muitas vezes sem face no encoraja a nos abrirmos, a falarmos de nossos problemas.
Sei muito bem o medo mortal que em geral temos dos julgamentos. Esse julgamento, na vida virtual, praticamente não existe. As pessoas ficam mais propensas a ajudar, a entender o outro.
Surgem, então, as afinidades, as simpatias e os grupos que se apoiam, procurando uma defesa importante para enfrentar o mundo frio e difícil em que vivemos.
Todos nós temos problemas e sentimos a necessidade de resolvê-los.
E o mais importante, um fato que também me chamou a atenção em uma outra mensagem. Era sobre a validação. Necessitamos muito ser validados.
E só o outro pode nos dar a validade. Sem o outro não existimos. Nossos poemas, nossas crônicas, nossas mensagens, nossos gritos existenciais, nossas reclamações, nossas lutas clamam, pedem uma validação de uma outra pessoa.
Revelamos nosso íntimo, nossas dores, procurando o reconhecimento de alguém que está do outro lado. Recordo-me que a mensagem a que me refiro dizia textualmente que mandamos abraços, beijos e até namoramos.
Impossível dizer que a mensagem estava errada. Vejo isso ao meu redor e também sinto a necessidade de ser validado...
Validar, me ensinaram, é dizer para o outro: “você tem significado para mim”.
Sem essa validação, raras pessoas conseguem ser totalmente seguras.
Conta-se que o grande ator, meu preferido sem dúvida nenhuma, Paulo Autran, mais do que tarimbado no teatro, a cada peça que estreava ficava muito nervoso. Só depois das primeiras palmas, sentindo-se validado, dava o seu show a parte.
Na maioria das vezes cresci na vida, porque alguém generoso me validou.
Vamos, pois, elogiar, bater palmas, dar aquele sorriso. No meu caso particular, vejo agora que venho, sem saber que fazia isso, validando muita gente, com o “meu forte abraço!
Gdantas