Atos que trazem lembranças.

Ato que lembra acontecimento Nº 1

Sempre que entro no carro e coloco o cinto de segurança, me lembro de meu irmão Geraldo.

Já falei desse meu irmão quando escrevi a crônica:” Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé.”

Meu irmão trabalhava num restaurante. Ele era garçom. Uma tarde ao voltar do trabalho, vi um bilhete sobre o telefone, comunicando que ele havia falecido. Liguei para minha irmã que morava em Minas Gerais e ela me disse que uma sobrinha e um sobrinho tinham resolvido tudo o que era preciso para o velório que seria na manhã do dia seguinte num cemitério que ficava em Santo Amaro. No dia do velório, o patrão dele contou-me que ele tinha falecido de

Colapso. Quando estavam fechando o restaurante, meu irmão sentiu falta de ar. Ele o levou ao hospital mais próximo. Ao entrar no carro, meu irmão colocou o cinto de segurança, e ao chegar ao hospital foi logo atendido, mas veio a falecer pouco depois. Sempre que entro no carro e ponho o cinto de segurança, me lembro desse detalhe contado pelo seu patrão. Acho que ele quis dizer com esse detalhe que ele estava bem aparentemente.

Toda vez que pego no armário o arroz para lavar, me lembro da Beatriz Cruz. Passei a lembrar da Beatriz Cruz por que ela escreveu uma crônica que fala de arroz. Como eu queria saber o nome da crônica que Beatriz fala de arroz, perguntei a ela através de comentários no Recanto. Li as duas crônicas: É fácil fazer arroz? E Julie & Julia and Bia. Após ler essas duas crônicas não descobri a razão de me lembrar da Beatriz, pois eu não tinha lido essas duas crônicas dela. E sempre quando faço arroz me lembro da Beatriz. Um dia conversando com uma minha amiga que foi minha colega de trabalho no colégio, ela disse que ela só gostava de amiga de carne e osso, mas acho que amigos virtuais e amigas virtuais são demais importantes na minha vida, elas fazem parte de minha vida, é só pensar que Beatriz faz parte de minha vida assim como muitos outros do Recanto que leio suas crônicas.