O PREÇO DA GUERRA
O PREÇO DA GUERRA
Sem extravagancias onomásticas, guerra, conflito de interesses, uma ação monocrática ou em cadeia... Destruição, fumaça que asfixia, fogo que assola sangue e lágrimas que inundam regiões desérticas tornando-as férteis de dor, de ódio dos homens que vieram do norte trazendo consigo a morte.
Já faz tempos que as guerras expansionistas e as de cunho religioso deram lugar às econômicas e, principalmente àquelas que movimentam o mundo. Mais entre contemplar a calmaria de mares que não se movimentam e um céu límpido, azul de nuvens brancas paradas ou a musica pavorosa e mortal dos morteiros, canhões e artefatos de guerra manuseados em cálculos miméticos por seres que pela aparência talvez pudessem ser chamados de homens, mais que não passam de feras sedentas de sangue...
Assim, a minha mente conflita e a reflexão conclusa dela tirada, não parece às ditadas pelo próprio céu e nem prepara as pessoas ao destino que se nos espera e nem nos coloca em condições de suporta-los quando soldados sem pátria e sem ideais marcharem sobre o solo e macularem a nossa terra. Que isso nunca aconteça!
Tais são as regras de consciência sobre a mentira e a verdade que me eximi de acerca-las tornando a ambas condenáveis e, proíbo-me de elevar julgamentos mesmo que temporais.
O deleite e a prodigalidade de sicários que torturam e matam homens comuns e destroem a historia e acumulam-se com a naturalidade e sem desdém ou floreios se deliciam e sentem-se brutalmente saboreados em consonância à bonomia de seus enviados.
Hilariamente algumas manchetes inseriram: “GOVERNO REBELDE DA LIBIA PUNIRÁ ASSASSINOS DE KADAFFI” – Apenas uma pergunta: Punir a quem, ao próprio governo rebelde ou... Deixem para lá, é apenas o começo do muito que ainda veremos e, tudo em conta de que?
“O ouro negro, a cobiça que não contam vidas perdidas mais que confere os resultados econômicos, ainda que a devastação torne o mundo menos belo e as pessoas mais infelizes, mais é o mundo deles e não o nosso, AINDA BEM”