Um jovem europeu viajando pela China -Kierkegaard é quem conta a história-, conheceu numa estação de trem uma moça chinesa com a qual esteve uma única vez. Ele se apaixonou perdidamente por essa mulher, mas não podia conversar com ela. Não conhecia o idioma e não podia lhe escrever e nem receber as suas cartas. Voltando ao seu país após a viagem pelo oriente, decidiu aprender chinês para se comunicar com sua amada. Teve muitas dificuldades; não foi fácil encontrar onde aprender chinês. Mergulhou de cabeça no estudo da língua e tanto se esforçou que se tornou um eminente sinólogo, convidado a dar conferências na Europa inteira sobre a língua e cultura chinesa. Seus estudos, suas viagens e compromissos se tornaram tantos que, no início, ele escrevia para sua chinesinha tão amada e dela recebia resposta em papel perfumado. Depois, não mais encontrava tempo para escrever. Como ele viajava tanto, ela não sabia para onde mandar as cartas. O moço europeu acabou sendo tão importante que esqueceu a linda mulher pela qual aprendeu o chinês. Esqueceu o primeiro amor.
Kierkegaard faz o caso parecer real, mas é mais uma parábola que ajuda quem a conhece a rever se também não está correndo o risco de esquecer a “chinesa” pela qual se apaixonou e pela qual se interessou a aprender coisas novas.
Esquecer o primeiro amor... Abandonar a motivação mais apaixonada e passar a viver em função de outros interesses e vaidades.
Kierkegaard faz o caso parecer real, mas é mais uma parábola que ajuda quem a conhece a rever se também não está correndo o risco de esquecer a “chinesa” pela qual se apaixonou e pela qual se interessou a aprender coisas novas.
Esquecer o primeiro amor... Abandonar a motivação mais apaixonada e passar a viver em função de outros interesses e vaidades.