Pessoas ridículas
Existem muitas pessoas ridículas. E não me refiro à aparência física ou ao jeito de se vestir, mas ao pensamento. São pessoas que vivem fazendo coisas ridículas, que chegam a ser hilárias.
Com esse tipo de gente, não devemos perder nosso tempo, nossas energias e muito menos a nossa paciência. Não vale a pena. E porque é exatamente isso que elas querem. É justamente para isso que elas existem. Possuem a sua missão na nossa vida: nos importunar, aborrecer, incomodar, atrapalhar. E nisso são habilidosamente insuperáveis!
São pedras no sapato, calo no pé, uma íngua. Verdadeiras retardatárias no nosso precioso caminho e ao nosso tempo tão escasso. E se lhes damos atenção (a elas ou às asneiras que das suas bocas saem), elas se inflam, satisfeitas por terem sido bem sucedidas no seu intento.
Tenho minhas dúvidas se têm a mínima noção do quanto são ridículas. Sei que são conscientes do seu objetivo, mas não sei se sabem o que isso lhes acarreta. É muito provável que além de ridículas, também sejam pessoas “sem noção” mesmo.
Por outro lado, elas são também admiráveis: possuem uma incrível capacidade de se superarem! Não se contentando com pouco, elas estão sempre fazendo coisas cada vez mais inconvenientes e inoportunas. Quando pensamos que já vimos tudo do que elas são capazes, vem uma nova! São de fato surpreendentes!
O pior de tudo é saber que, de acordo com a lei da vida, quanto mais ridículas forem e quanto mais pessoas ridículas tivermos ao nosso redor, mais ridículos nós fomos no passado...
Mas esses ridículos só perseguem quem vale a pena, quem representa de alguma forma uma ameaça ao seu sucesso, ao seu brilho. Nem mesmo os ridículos perdem tempo com quem não vale a pena.
Para nós, os ridículos são mesmo insignificantes. Portanto, riamos das suas insignificâncias!
(Catalão, 25/09/2011)