SAÚDE, LUIZ INÁCIO!
O político jamais inspirou-me simpatia. Sua exaltada retórica de palanque, suas metafóricas e legendárias frases de efeito jamais me foram convincentes para conferir-lhe o sufrágio. Antes, durante e depois do popularíssimo governo do Lula, minha impressão sobre ele manteve-se inalterada. E as razões, que são próprias, pertencem-me por direito, assim como democrática e secretamente exercita-se o voto. Não sendo este o objeto em questão, inoportuno seria discuti-lo neste momento em que a notável figura do político, sobrepõe-se à do homem comum. E é para este cidadão já não investido de poder, pelo menos oficialmente, que os olhos da nação se voltam, com menos brilho, é claro, mas repletos de esperança. Não política, circunstancialmente agora; mas com a esperança do que lhe serão indispensáveis para exercê-la: vida e saúde.
Minha condição de não simpatizante do homem público não o exclui como cidadão comum, digno ser humano entre os iguais, e, como tal, vulnerável a todos os imprevistos da vida. Ele, que “na história deste país” tornou-se modelo democraticamente perfeito e vitorioso em meio a uma pretensão resistida, experimenta outra face da liberdade. Feia e assustadoramente desafiadora face: a doença. Doença que, democraticamente, não faz acepção de pessoas.Tudo que à natureza pertence está ao alcance de todos, com seus bons e maus efeitos. Assim como o sol igualmente brilha para todos, a nuvem negra de uma enfermidade inesperadamente vem e turva os dias de qualquer um.
“Qualquer um”, se não o é, torna-se quem se vê diante de uma enfermidade. Por isso, a minha indiferença ao político não se estende ao homem comum. Tanto é que o deferencio nos termos desta crônica, o que habitualmente me nego a fazer para com os que, por alguma razão, a mim não se mostram simpáticos. Ao então presidente Lula sempre me opus respeitosamente, legalista que sou e obediente aos princípios constitucionais.
Ninguém, nem mesmo o mais temível inimigo ou o ser humano mais vil (o que o nosso ex-presidente evidentemente não é) merece esta pedrada da vida. Com o cidadão, com o ser humano comum, solidarizo-me e me uno à voz da nação a ele dizendo: saúde, Luiz Inácio Lula da Silva!
O político jamais inspirou-me simpatia. Sua exaltada retórica de palanque, suas metafóricas e legendárias frases de efeito jamais me foram convincentes para conferir-lhe o sufrágio. Antes, durante e depois do popularíssimo governo do Lula, minha impressão sobre ele manteve-se inalterada. E as razões, que são próprias, pertencem-me por direito, assim como democrática e secretamente exercita-se o voto. Não sendo este o objeto em questão, inoportuno seria discuti-lo neste momento em que a notável figura do político, sobrepõe-se à do homem comum. E é para este cidadão já não investido de poder, pelo menos oficialmente, que os olhos da nação se voltam, com menos brilho, é claro, mas repletos de esperança. Não política, circunstancialmente agora; mas com a esperança do que lhe serão indispensáveis para exercê-la: vida e saúde.
Minha condição de não simpatizante do homem público não o exclui como cidadão comum, digno ser humano entre os iguais, e, como tal, vulnerável a todos os imprevistos da vida. Ele, que “na história deste país” tornou-se modelo democraticamente perfeito e vitorioso em meio a uma pretensão resistida, experimenta outra face da liberdade. Feia e assustadoramente desafiadora face: a doença. Doença que, democraticamente, não faz acepção de pessoas.Tudo que à natureza pertence está ao alcance de todos, com seus bons e maus efeitos. Assim como o sol igualmente brilha para todos, a nuvem negra de uma enfermidade inesperadamente vem e turva os dias de qualquer um.
“Qualquer um”, se não o é, torna-se quem se vê diante de uma enfermidade. Por isso, a minha indiferença ao político não se estende ao homem comum. Tanto é que o deferencio nos termos desta crônica, o que habitualmente me nego a fazer para com os que, por alguma razão, a mim não se mostram simpáticos. Ao então presidente Lula sempre me opus respeitosamente, legalista que sou e obediente aos princípios constitucionais.
Ninguém, nem mesmo o mais temível inimigo ou o ser humano mais vil (o que o nosso ex-presidente evidentemente não é) merece esta pedrada da vida. Com o cidadão, com o ser humano comum, solidarizo-me e me uno à voz da nação a ele dizendo: saúde, Luiz Inácio Lula da Silva!