KAIODÊ.

KAIODÊ.

É um nome africano. É o nome de um jovem que conheci no lançamento do livro Riacho Fundo, do autor J. Cláuver, dia 29=out=2011, na biblioteca pública de Belo Horizonte/MG, à Praça da Liberdade.

Gostei do palavreado do rapaz, esguio, negro, estudante da faculdade Izabela Hendrix, onde tem muitos colegas e amigos. Ele fora prestigiar o lançamento do livro do santanense Cláuver, um professor catedrático, protético e respeitável cidadão mineiro que, embora residente na capital há anos, não esquecera de suas raízes, fincadas na Serra do Cipó, onde a estátua-gigante do Juquinha saúda os visitantes, à beira da estrada para a cidade de Conceição do Mato Dentro/MG.

KAIODÊ é descendente direto afro. Seu pai é guinéense e sua mãe e avó, de 89 anos, são Arturos, uma comunidade negra vivente na cidade de Contagem/MG. O nome Kaiodê significa o filho que nascera para a alegria de seus pais.

Ficamos satisfeitos em conhecer o rapaz e esperamos re=encontrá-lo para nova prosa; afinal, minha bisavó também era negra descendente de escravos. Miracy, minha noiva, também gostou da prosa do moçoilo e até pediu-me para dar-lhe minhas referências pessoais, o que de pronto acatei com muito gosto e prazer.

Ainda não tivemos oportunidade de visitar a comunidade dos Arturos, porém, pretendemos em breve estar com esses irmãos, para conhecer mais sobre os africanos e seus descendentes brasileiros e mineiros, aos quais tanto devemos em cultura, desenvolvimento e nacionalidade brasileira.

F I M.