30 DIAS EM BUENOS AIRES - I
Quando decidimos passar um mês inteiro passeando em Buenos Aires e arredores, talvez até pensando em dar um pulinho no Uruguai, começamos inicialmente inúmeras pesquisas sobre os melhores bairros onde poderíamos escolher um apartamento ou flat para alugar, refletimos que talvez os melhores fossem os mais próximos do centro, por um questão rápido acesso a pé - embora nem tanto, por causa do barulho do trânsito - e dos pontos de metrô; visitamos sites que trabalham com aluguel de imóveis para temporada e esmiuçamos cada detalhe, cada ponto interessante a ser analisado, de forma a procurar acertar na escolha do imóvel antes de fechar negócio. Visitamos diversos blogs de pessoas habituadas a viajar e a se alojar em apartamentos alugados ao invés de se hospedar em hotéis, anotamos os comentários de quem passou alguma experiência que nos pudesse ser útil e fomos nos aprofundando mais e mais no assunto. Vimos pelo menos uns cem apartamentos, suas localizações, o estado de cada um dos móveis, se havia máquina de lavar, geladeira, fogão, essas coisas básicas e imprescindíveis. Também avaliamos a área construída, a qualidade dos banheiros, a iuminação, a estética, entre outros tantos itens de suma importância. Certamente não esquecemos, como algo primordial, o valor cobrado pelo aluguel de cada apartamento pesquisado, afinal de contas esse é um item de suma importância que não pode nunca ser negligenciado. E como conta no bolso de qualquer um.
Depois de incontáveis pesquisas, simulações e reflexões, resolvemos alugar um apê no bairro da Recoleta. Percebemos tratar-se de um local bem localizado, o valor do aluguel pareceu-nos razoável, tinha tudo de que precisávamos, além de ser administrado por uma empresa idônea conforme pudemos comprovar através, novamente, de mais horas e horas de pesquisa na net a respeito. Encaminhamos e-mail para a empresa administradora informando sobre nosso interesse em alocar o referido imóvel bem como anotando o prazo de locação que nos interessava. Anteriormente tínhamos enviado outras mensagens tanto a essa corretora quanto a outras no tocante a apartamentos sobre os quais alimentamos interesse, mas ou eles já estavam alugados ou, por razões que não nos foram ditas, não se encontravam disponíveis. Esse último, no entanto, por felicidade, se achava vago e poderia ser alugado. Apesar de já tê-lo escolhido e gostado dele, ainda assim pensamos e repensamos, pesando os prós e os contras, visitando-o via Google Earth e passeando pela rua onde estava erguido o prédio e pelos arredores. Pretendíamos te absoluta certeza de que era o melhor para nós. Por fim, depois de vários e-mails trocados com a corretora, também após refletirmos cada ponto de interesse, os prós e os contras, resolvemos bater o martelo e fechamos negócio. Acertamos tudo por intermédio da internet, sem em nenhum momento ouvir a voz dos corretores ou vê-los nem por fotografias. Essa possibilidade de negociar pelos canais da web é realmente impressionante e devidamente segura, pelo menos para nós tem sido. Para nossa viagem a Paris, em abril de 2011, também compramos o transfer aeroporto hotel/aeroporto pela internet e graças a Deus tudo deu maravilhosamente certo, sem nenhum atraso ou atropelo.