AINDA EM VIAGEM....
.......aqui são duas horas da manhã, acabo de vir do casino do hotel Paris. O casino desse hotel, é um dos mais animados da cidade, música ao vivo, pista pra dançar, e muita gente jogando.
Assim que cheguei ao casino, olhei para uma máquina e me simpatizei com ela. Sentei, coloquei uma nota de dez dólares, e comecei a jogar. Quando já estava com apenas 2,98 dólares, e pensei que ia perder tudo, apareceu na tela um sapinho gordo e risonho, e me avisou que eu havia ganho onze jogadas.
Fiquei estática só apreciando a tela que se coloria com corações, diamantes, coroas, e moedas que jorravam, anunciando os prêmios.
Enfim, quando parou de rodar, o valor que ganhei foi de: 166,00 dólares.
Penso que na vida, também é assim.
Por vezes, parece que tudo está caminhando mal, mas as situações mudam, e tudo começa a melhorar.
Saindo do casino, parei para ver mais uma vez, o show das águas do hotel Bellagio. Dessa vez as águas dançavam ao ritmo da música "Con te Partirò" cantada por Andrea Bocelli.
Nunca me canso de assistir ao espetáculo das fontes do Bellagio, e sempre me emociono, não importa a música que esteja tocando.
Enquanto assistia o movimento magico dos jatos de água que dançam, sincronizadas ao som das músicas, lembrei-me com emoção de uma viagem que fiz à cidade de Santos, em minha infância. Minha mãe havia morrido fazia menos de um ano, e meus tios me levaram com eles de férias.
Uma noite saímos para tomar sorvete. Em frente a sorveteria, havia uma fonte, e uma música linda tocava, bem perto das águas.
Interessante as conexões que nosso cérebro faz, aqui distante tantos quilômetros da cidade de Santos, e passado mais de quatro décadas, vi novamente a cena, guardada intacta em minha memória, e me emocionei, com a lembrança.
Depois, viemos caminhando até nosso hotel, eu e meu marido, conversando sobre a construção dessa bela cidade que é Las Vegas, construída em pleno deserto, no meio do nada.
Dotada de uma infra-estrutura para o turismo fantástica.
Corre tanto dinheiro na cidade, e no entanto se transita a vontade, a qualquer hora, pelas ruas.
Circulando dentro dos casinos, assisti uma senhora de uns setenta e poucos anos, virar a roleta e ganhar três mil dólares em poucos segundos. Em seguida ela foi ao caixa, retirou o dinheiro e colocou na bolsa, sem preocupação.
Fiquei pensando se fosse no Brasil, como ela teria que ter cuidado e receio, pois andam fazendo arrastões até em restaurantes, em São Paulo.
Uma amiga, que é voluntária no mesmo hospital que eu sou, estava jantando com a família, em um restaurante no bairro dos Jardins, quando o lugar sofreu um assalto.
Ela contou-me, que tiveram que deitar no chão, dar todos os pertences que tinham. Isso, fora o terror que passaram por mais de dez minutos, o tempo que durou a ação dos bandidos.
E nenhuma viatura de polícia apareceu nem durante e nem depois, para prestar ajuda.
Não sei quando vamos conseguir ter o nivel de segurança, que se tem por aqui.
Deve ser por isso que tem tanto turista brasileiro, transitando pela cidade.
Ontem, tive a oportunidade de conhecer um casal de Belo Horizonte, que está hospedado no mesmo hotel que nós. Encontrei-os na piscina, e como todo mineiro, são super simpáticos. A conversa fluiu fácil. Contaram que, é a primeira vez que visitam Las Vegas, e se diziam admirados com a organização, comodidade, e segurança da cidade.
Reclamaram da insegurança que se estabeleceu em Belo Horizonte, e terminaram fazendo a mesma pergunta que eu, sempre faço: quando será que teremos nossas cidades seguras?
Ah, e por coincidência, o simpático casal de Belo Horizonte, conhece o Recanto das Letras, e tem uma amiga que escreve aqui.
Mundo pequeno esse nosso!
(Foto tirada em frente ao hotel Bellagio)
.......aqui são duas horas da manhã, acabo de vir do casino do hotel Paris. O casino desse hotel, é um dos mais animados da cidade, música ao vivo, pista pra dançar, e muita gente jogando.
Assim que cheguei ao casino, olhei para uma máquina e me simpatizei com ela. Sentei, coloquei uma nota de dez dólares, e comecei a jogar. Quando já estava com apenas 2,98 dólares, e pensei que ia perder tudo, apareceu na tela um sapinho gordo e risonho, e me avisou que eu havia ganho onze jogadas.
Fiquei estática só apreciando a tela que se coloria com corações, diamantes, coroas, e moedas que jorravam, anunciando os prêmios.
Enfim, quando parou de rodar, o valor que ganhei foi de: 166,00 dólares.
Penso que na vida, também é assim.
Por vezes, parece que tudo está caminhando mal, mas as situações mudam, e tudo começa a melhorar.
Saindo do casino, parei para ver mais uma vez, o show das águas do hotel Bellagio. Dessa vez as águas dançavam ao ritmo da música "Con te Partirò" cantada por Andrea Bocelli.
Nunca me canso de assistir ao espetáculo das fontes do Bellagio, e sempre me emociono, não importa a música que esteja tocando.
Enquanto assistia o movimento magico dos jatos de água que dançam, sincronizadas ao som das músicas, lembrei-me com emoção de uma viagem que fiz à cidade de Santos, em minha infância. Minha mãe havia morrido fazia menos de um ano, e meus tios me levaram com eles de férias.
Uma noite saímos para tomar sorvete. Em frente a sorveteria, havia uma fonte, e uma música linda tocava, bem perto das águas.
Interessante as conexões que nosso cérebro faz, aqui distante tantos quilômetros da cidade de Santos, e passado mais de quatro décadas, vi novamente a cena, guardada intacta em minha memória, e me emocionei, com a lembrança.
Depois, viemos caminhando até nosso hotel, eu e meu marido, conversando sobre a construção dessa bela cidade que é Las Vegas, construída em pleno deserto, no meio do nada.
Dotada de uma infra-estrutura para o turismo fantástica.
Corre tanto dinheiro na cidade, e no entanto se transita a vontade, a qualquer hora, pelas ruas.
Circulando dentro dos casinos, assisti uma senhora de uns setenta e poucos anos, virar a roleta e ganhar três mil dólares em poucos segundos. Em seguida ela foi ao caixa, retirou o dinheiro e colocou na bolsa, sem preocupação.
Fiquei pensando se fosse no Brasil, como ela teria que ter cuidado e receio, pois andam fazendo arrastões até em restaurantes, em São Paulo.
Uma amiga, que é voluntária no mesmo hospital que eu sou, estava jantando com a família, em um restaurante no bairro dos Jardins, quando o lugar sofreu um assalto.
Ela contou-me, que tiveram que deitar no chão, dar todos os pertences que tinham. Isso, fora o terror que passaram por mais de dez minutos, o tempo que durou a ação dos bandidos.
E nenhuma viatura de polícia apareceu nem durante e nem depois, para prestar ajuda.
Não sei quando vamos conseguir ter o nivel de segurança, que se tem por aqui.
Deve ser por isso que tem tanto turista brasileiro, transitando pela cidade.
Ontem, tive a oportunidade de conhecer um casal de Belo Horizonte, que está hospedado no mesmo hotel que nós. Encontrei-os na piscina, e como todo mineiro, são super simpáticos. A conversa fluiu fácil. Contaram que, é a primeira vez que visitam Las Vegas, e se diziam admirados com a organização, comodidade, e segurança da cidade.
Reclamaram da insegurança que se estabeleceu em Belo Horizonte, e terminaram fazendo a mesma pergunta que eu, sempre faço: quando será que teremos nossas cidades seguras?
Ah, e por coincidência, o simpático casal de Belo Horizonte, conhece o Recanto das Letras, e tem uma amiga que escreve aqui.
Mundo pequeno esse nosso!
(Foto tirada em frente ao hotel Bellagio)