Alguém está sendo enganado ou é engano meu?

Salvo engano, o que desde já peço vênia para rogá-lo, todo procedimento que se preze têm seu rito e deve ser seguido, uma vez criado.

Se não se segue o rito processual, como no caso de incidente de remoção de inventariante, sem a devida intimação para ciência, defesa, prova, argumentação e conclusão, viola-se nitidamente os princípios consagrados constitucionalmente, mais especificamente os princípios do contraditório e da ampla-defesa.

E quando situações assim ocorrem em comarcas de menor expressão nacional, como Poeirópolis, já que algumas dúzias detêm o poder, o caso se torna corriqueiro, vulgar e irônico a ponto de se observar que grande maioria de nosso povo querido vive abaixo do índice da igualdade social, ao qual não sei precisar ao certo seus níveis e parâmetros, já que estamos “fodidos”, não me recordo do termo usado por um rapaz no programa do Serginho Groisman, referindo-se à sua cidade que, como Poeirópolis, participa deste ranking miserável em que pertencem a maioria dos brasileiros.

Como dito alhures (como gosto deste termo idiota!), apenas algumas dúzias detêm o poder, e se regozijam com isso, se refestelam na lama da luxúria, da grana, da gana e do esbanjamento, como se vê nas espúrias encenações das novelas televisivas pátrias.

A pátria é uma novela barata, e o povão é o figurante desconhecido, desdentado e sorridente para a câmera, sorrindo de sua própria tragédia.

SAvok OnAitsirk, 25. 10.11.

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 26/10/2011
Código do texto: T3298680
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