Assim surgiram meus nomes...
Certa vez meu sobrinho Uéverton, então com apenas dez anos de idade, disse a minha irmã: - Mamãe, a tia Dêda é igual à Nossa Senhora, tem vários nomes!
Realmente! Não comparada à Nossa Senhora, claro, mas ao fato de eu ter muitos nomes ( apelidos ).
Numa reunião familiar, com amigos e parentes, alguém de fora poderia estranhar, seria chamada de diferentes formas.
Meus sete irmãos, dentre nove, chamam-me de Dêda. Não sei explicar a razão. Diz minha mãe, que acha que era porque eu chupava dedo.
Uma, chama-me de Tacida e um único irmão me chama de Gecilda, e começou a chamar-me assim depois de adulto.
Uma amiga me chama de Gecilda Maria. Dificilmente ela se refere a mim pelo primeiro nome. Muitos outros amigos me chamam de Gê.
Tenho um amigo, em particular que só me chama de Gesse.
A mulher de um primo meu me trata como Maria, antes era Mariazinha ou Marina. Meu primo e alguns amigos, também me chamam de Maria.
Fabio, meu particular amor, chama-me de Marina. Somente quando ele está zangado ou quer me chatear me chama de Gecilda Maria!!!
Falando em Marina, este é um nome que gosto muito de ser chamada.
Tudo começou assim: Há vinte e poucos anos atrás, eu estava na Cachoeira do Teotônio ( tenho um artigo aqui no RL sobre essa cachoeira ), pescando, quando um rapaz, que foi meu grande amigo
( hoje falecido ), sendo apresentada, me chamou de Marina. Eu entendi Maria e respondi.
Depois disso ele continuou me chamando por Marina e eu respondendo. Dali em diante toda a Vila me chamava por Marina e assim ficou e se expandiu. E quando não se trata de nada relacionado à profissão, trabalho, me apresento como Marina.
Houve uma época em que eu estava "impossibilitada" de escrever meus contos e minhas poesias, aí eu criei um heterônimo para driblar a situação. Me chamava Laura Laurien, uma polonesa.
E ainda falta um fato que eu considero absurdo. Já não tendo o sobrenome de minha mãe. Ela registrou os meninos com Henrique e as meninas sem o Henrique, quando casei, muito jovem, o juiz me perguntou: Quer acrescentar o sobrenome do seu marido ao seu ou quer retirar o seu sobrenome?
Eu me chamava Gecilda Maria dos Santos ( sobrenome do meu pai ). Respondi imediatamente: Quero que retire o meu sobrenome. Assim ficando: Gecilda Maria de Oliveira.
Ao me divorciar, escolhi ficar com o Oliveira, uma vez, que meus filhos não tem o dos Santos.