Alma do poeta
 
 
Para o poeta, o falado não são simplesmente expressões por palavras, mas muito mais que isso, são ecos captados do que está escondido no que é corpóreo.
Sua ferramenta de trabalho é a sensibilidade, atraída por sua emocionalidade aflorada.
É difícil para o poeta expressar com simples palavras o que sente, porque elas são muito frágeis para expressar tamanha significância.
O poeta é um sonhador, dizem, mas, mais que um sonhador é um interprete de sentimentos, para ele toda a natureza fala.
Dizem, também, que o poeta é um louco, pode ser, pois o louco ver muito além do concreto, consegue atingir o mais profundo da imaginação.
No dialogo é além de tudo reflexivo. A reflexão e a introspecção no diálogo são marcas do poeta. Para que tantas palavras se o poeta consegue ler os sentimentos transmitidos nas entrelinhas corporais? Com isso, ele aprendeu a desenvolver outra capacidade, o discernimento.
O prazer do poeta é escrever interpretando o que não está explícito; é saber que alguém leu o que ele escreveu e se identificou com sua obra; é dá um colorido aos sentimentos, as emoções e as expressões de amor, e, com isso, ele anseia prestar sua colaboração à humanidade.
Que os poetas nunca cansem de deixar aflorar suas sensações emocionais e de as traduzirem  por meio de palavras. Que os poetas nunca cansem de escrever! Afinal, o poeta não morrerá jamais.
Salve o Poeta! 
Maria Celene Almeida
Enviado por Maria Celene Almeida em 24/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3295327
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