Presente ao Poeta Presente

Eu vi o sol.

Majestoso!

Com seus raios brilhantes

A tudo iluminava e aquecia.

As nuvens, travessas,

queriam brincar e

promoviam um preguiçoso

esconde-esconde.

O vento não quiz ficar de fora

E, a par das nuvens,

colaborava com aquela diversão.

E o sol poderoso, insistia.

E aparecia.

E o vento soprava,

as nuvens o encobriam,

e tudo seguia na

frequência necessária

para promover um aconchegante

bem-estar a todos.

E todos, tão ocupados, tão apressados,

Sequer percebiam o presente

que recebiam.

A natureza brincando,

se doando, passiva e generosamente

se entregando.

Mas todos, bem se sentiam.

O poeta como sempre,

tudo percebia e,

naquela brincadeira,

ele mesmo se inseria.

Nilamaria
Enviado por Nilamaria em 23/10/2011
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