Presente ao Poeta Presente
Eu vi o sol.
Majestoso!
Com seus raios brilhantes
A tudo iluminava e aquecia.
As nuvens, travessas,
queriam brincar e
promoviam um preguiçoso
esconde-esconde.
O vento não quiz ficar de fora
E, a par das nuvens,
colaborava com aquela diversão.
E o sol poderoso, insistia.
E aparecia.
E o vento soprava,
as nuvens o encobriam,
e tudo seguia na
frequência necessária
para promover um aconchegante
bem-estar a todos.
E todos, tão ocupados, tão apressados,
Sequer percebiam o presente
que recebiam.
A natureza brincando,
se doando, passiva e generosamente
se entregando.
Mas todos, bem se sentiam.
O poeta como sempre,
tudo percebia e,
naquela brincadeira,
ele mesmo se inseria.