NORMA-PADRÃO
Antes denominada de norma culta, a norma-padrão é um modelo considerado ideal de utilização da língua falada ou escrita, que deve ser ensinado e seguido. É a maneira formal, erudita de se expressar.
Devemos respeitar os diversos falares do nosso povo e suas variantes linguísticas, pois essa enorme diversidade de dialetos com seus sotaques e formas de expressão (o chamado português coloquial, usado em todas as camadas sociais) é riquíssima e muito interessante. Demonstra que a língua é viva e mutável.
Todavia, é imprescindível que todos tenham direito de acesso ao conhecimento da norma-padrão, para utilizá-la quando se fizer necessário, pois é um referencial que, de certa forma, unifica a linguagem formal de uma nação.
Todos nós, que temos acesso à norma-padrão, devemos ter um maior compromisso com a nossa língua. Para tanto, não precisamos lançar mão de palavras difíceis e desconhecidas ou de textos complicados e muito prolixos, pois assim nos tornaremos incompreensíveis e cansativos. O importante é que nos façamos entender de forma clara, objetiva, coerente e, de preferência, utilizando uma linguagem mais cuidadosa.
Falar e escrever bem não significa pedantismo, mas uma forma de transmissão dos nossos conhecimentos àqueles que não tiveram o privilégio de conhecer ou sentem dificuldade para aprender e apreender a norma-padrão; na verdade, é um ato de carinho com a nossa belíssima língua portuguesa.
Com boa vontade, muita leitura e atenção conseguimos nos expressar bem melhor, e um bom começo é limitar o uso de gírias, além de evitar sempre os modismos e os vícios de linguagem.