A FEBRE

A FEBRE

Surpreender – nos com a falta de qualidade dos pensamentos alheios não é algo difícil em uma comunidade “tão farta de instrução”.

Detemo-nos com situações que até parece que o inistruído é você que adora as críticas apimentadas e bem humoradas do Jabor, além de dar ênfase tamanha a uma boa leitura que não seja revista de modas ou uma ida ao cinema, não para assistir a certos filmes que retratam em parte a pobreza do nosso povo, até acho que os detentores dos direitos e lucros deveriam doar certa quantidade dos milhões arrecadados com estes filmes,ora o povão gosta de assistir o que faz parte do seu mundo e, vamos reconhecer que povo mais inspirador esse nosso.

Não podemos criticar essa falta, pois, ela além de não ser percebida é por muitos cultuada, não estou aqui para defender ou atacar estilos, porém, lanço o desafio de alguém conseguir extrair o mínimo de qualidade ou qualquer forma de língua portuguesa em uma dessas comunidades de um tal de ‘Orkut’ que,tornou – se uma febre, e não pense que esta febre é um sentido figurado de mania, esta febre esta atacando não só os jovens que por intermédio dessas comunidades perdem seu tempo com assuntos inúteis e escrita deplorável; acredito que a comunidade mundial não poderia viver sem as benesses da internet e da comunicação que esta nos proporciona, no entanto, é desaconselhável que pratiquemos a destruição da língua portuguesa na rede, o desafio lançado acima estende – se a professores principalmente do ensino médio, idade onde a febre ataca de maneira mais agressiva, a pesquisarem o nível da ortografia e gramática de seus febris alunos.

Contudo a falta esta presente em todos os lugares, é só parar em qualquer praça de sua cidade e não admire nenhum monumento ou natureza,posto que, quando menos esperar será acometido por um som originado de um carro onde o motorista é não só um febril como também um agente de dissipação da febre,que nesses casos manifesta – se por letras e batidas indescritíveis para os ouvidos dos que ainda não foram contagiados.

Espero que as pessoas conscientizem – se um pouco em formar um raciocínio um pouco mais crítico para que assim possamos eliminar aos poucos todos esses focos ‘da febre da falta’, e assim não continuarmos cegos social – político e culturalmente, pois, o futuro do Brasil depende dos jovens que por ora encontram – se em coma por causa dessa febre.

Bernardo Gomes Barbosa Nogueira
Enviado por Bernardo Gomes Barbosa Nogueira em 26/12/2006
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