UM MUNDO LOUCO!

UM MUNDO LOUCO!

“O beijo é a chave de ouro da porta muito escondida, onde se guarda tesouro misterioso da vida...” (Cândida Galeno).

A violência se espalha pelo mundo, e se insere com volúpia, no íntimo das religiões. Criada para pregar a paz, a união, o amor, o perdão está cedendo lugar ao fanatismo, em consequência, a violência. Quando religiosos aderem à violência, o fazem sem nenhum respeito ao clamor dos vitimados. O orbe terrestre tem enfrentado momentos amargos com as intempéries da natureza, os tsunamis, os terremotos, os maremotos, os furacões, as inundações e as secas, mas parece-nos que o ser humano não se compadeceu, e nem tomou conhecimento do sofrimento dos vitimados pela fúria da natureza. A história da humanidade sempre foi contada, pintada e bordada pelo sangue humano. Inúmeros fatos e acontecimentos dizimaram muitas vidas, e o mal parece recrudescer numa velocidade incalculável. Lemos com muito atenção e expectativa à matéria inserida na Revista “Isto É” de n°. 2.188/ano35/de 19/10/2111, “Cristãos Perseguidos” (grifo nosso), e ficamos apreensivos com a violência inadmissível que acontece em pleno século XXI. “Morte de egípcios que protestavam contra atentado a uma igreja expõe o ódio aos seguidores de Jesus Cristo, algo que vai além do Oriente Médio”.

Seria consequência da Lei de “Causa e Efeito”, ou de “Ação ou Reação”, em virtude da ação violenta da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR), nos episódio das “Cruzadas”, e da “Inquisição”? Ou mesmo pela guerra dos Trinta Anos na famosa Reforma Protestante? Não nos atreveríamos a confirmar, mas tudo é possível. No Egito, por incrível que pareça, a predominância da religião islâmica é fato consumado, e este fato tem levado os seguidores de Maomé a incitar a violência sobre os seguidores dos ensinamentos do Mestre Jesus. “Imaginem um país onde a filiação religiosa deva constar no documento de identidade de todos os cidadãos, onde sua crença implique restrições para ocupar postos de trabalho, ter acesso à educação e se casar”. (Isto É. Pág. 126). A intolerância religiosa toma conta do Egito e isso é inadmissível nos dias atuais, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) defende com unhas e dentes, os “Direitos Humanos”. O homem é mesmo imperfeito, e tem atitudes intoleráveis, visto que religiosos jamais deveriam imantar a violência, e em consequência a seguida de morte. No Egito, apenas 10% da população são cristão. Os cristãos no Egito são conhecidos como coptas, e não seguem os ensinamentos do Alcorão.

O que pode um livro que se diz “sagrado” levar seus adeptos a prática desenfreada da violência? Egoísmo, inveja, desumanidade, desamor, maldade? No último episódio de violência no Cairo, vinte e cinco pessoas foram assassinadas, em confronto com civis e o Exército egípcio. Uma batalha campal, um teatro de operações, onde tanques passavam por cima de manifestantes sem dó e piedade. Carregando cruzes e imagens de Jesus, milhares de pessoas estavam nas ruas em um protesto contra a opressão histórica patrocinada pelos muçulmanos. A intolerância religiosa: até hoje, 70 milhões de cristãos foram mortos por causa de sua fé. Desse total 45 milhões somente no século XX e nos últimos dez anos, 160 mil. Atualmente um cristão é assassinado a cada 5 minutos. De cada 10 perseguidos em países islâmicos sete são cristãos. Desde 1945, 1º milhões de cristãos emigraram por conta de perseguições. (Fontes: “Os bons serão martirizados; as perseguições aos cristãos no século XX” e “World Christian Trends AD 30-AD 2200, de David B. Barret& Todd M. Johnson)”. (grifo nosso).

A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos (atualmente é a segunda maior do mundo) e está presente em todos os continentes. Porém, a maior parte de seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá. Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita. Muhammad (Maomé) nasceu na cidade de Meca no ano de 570. Filho de uma família de comerciantes passou parte da juventude viajando com os pais e conhecendo diferentes culturas e religiões. Aos 40 anos de idade, de acordo com a tradição, recebeu a visita do anjo Gabriel que lhe transmitiu a existência de um único Deus. A partir desse momento, começa sua fase de pregação da doutrina monoteísta, porém encontra grande resistência e oposição.

As tribos árabes seguiam até então uma religião politeísta, com a existência de vários deuses tribais. Maomé começou a ser perseguido e teve que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Este acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano. Em Medina Maomé é bem sucedido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela península Arábica. Reconhecido como líder religioso e profeta, faleceu no ano de 632. Porém, a religião continuou crescendo após a sua morte. Segunda está inserido no site: http://www.suapesquisa.com/islamismo/- e para melhor compreensão temos que afirmar o seguinte: Os livros sagrados e doutrinas religiosas dos muçulmanos – O Alcorão ou Corão é um livro sagrado que reúne as revelações que o profeta Maomé recebeu do anjo Gabriel. O livro é dividido em 114 capítulas ou suras. Entre tantos ensinamentos contidos, destaca-se onipotência de Deus (Alá), importância de praticar a bondade, generosidade e justiça no relacionamento social.

O Alcorão também registra tradições religiosas, passagens do Antigo Testamento judaico e cristão. Os muçulmanos acreditam na vida após a morte e no Juízo Final, com a ressurreição de todos os mortos. A outra fonte religiosa dos mulçumanos é a suna que reúne os dizeres e feitos do profeta Maomé. Dentre os preceitos religiosos vem a Sharia define as práticas de vida dos muçulmanos, com relação ao comportamento, atitudes e alimentação. De acordo com a Sharia, todo muçulmano deve seguir cinco princípios: - Aceitar Deus como único e Muhammad (Maomé) como seu profeta; - Dar esmola (Zakat) de no mínimo 2,5% de seus rendimentos para os necessitados; - Fazer a peregrinação à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida, desde que para isso possua recursos; - Realização diária das orações; - Jejuar no mês de Ramadã com objetivo de desenvolver a paciência e a reflexão. Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde fica a pedra negra, também conhecida como Caaba.

A cidade de Medina, local onde Maomé construiu a primeira Mesquita (templo religioso dos muçulmanos). A cidade de Jerusalém cidade onde o profeta subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moisés e Jesus. O islamismo tem várias divisões: “Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais: sunitas e xiitas”. Aproximadamente 85% dos muçulmanos do mundo fazem parte do grupo sunita. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia. Estas nuanças mostram os detalhes importantes da religião islâmicas e a importância que o Mestre Jesus tem para eles, simplesmente não entendemos o porquê de tanta violência contra os cristãos. Sinceramente não dá para entender.

Como também não aceitamos a violência contra aqueles cristãos que se opunham contra os preceitos da Igreja Católica. O oriente médio, berço do cristianismo, era constituído, no início do século XX, por cerca de 20% de seguidores de Jesus Cristo. Estimam os especialistas em religião que o povo cristão que o povo cristão atualmente não represente nem 2% dos habitantes daquela região. O avanço do islamismo no mundo nos apavora, pois são fanáticos e violentos e pelas tradições custa entender porque agem assim. Será questão de personalidade, ignorância ou discriminação humana? Não sabemos responder. Mas podemos dizer que eles esquecerem seus preceitos religiosos e estão agindo pela ambição e pelo instinto animal. Por onde andarão o amor, o perdão, a fraternidade e caridade? Por que tanta violência, se todos somos seres humanos? É sem dúvida o instinto animal e o mal dominando o homem. Ou será que o “Anjo Gabriel” repassou somente ensinamentos de violência para os muçulmanos? Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA AVSPE- DA UBT E DA ACE. .

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 17/10/2011
Código do texto: T3282098
Classificação de conteúdo: seguro