INTROSPECÇÃO
Estive pensando, por não ter mais nada o que fazer!
Ninguém escreve para sí próprio. Sabe por que?
Elementar, amigo, simplesmente porque não haveria nenhuma necessidade, é óbvio.
O que você escreve já está lá dentro do seu peito, do coração ou do cérebro e o único trabalho que terá ...é pensar.
Então, me diga; por que você escreve?
Pode deixar que eu mesmo digo, porque eu também escrevo.
Poderia, ao invés de escrever, falar. Mas a conversa fica muito limitada e o anseio de quem escreve é muito mais amplo, o poeta deseja vento forte ou brisa amena que leve o seu pensamento bem além do horizonte. O que lhe apraz não são os louros sobre os quais jamais dormirá, mas sim a doce esperança de que seus doridos choros, suas efêmeras alegrias, seus perseguidos ideais, seus amores raramente correspondidos, seus desejos mais íntimos, seus sonhos, enfim, encontrem almas gêmeas neste universo tão grande e, paradoxalmente, tão pequeno e que, de alguma forma, proclamem que há sentimentos iguais;que ninguém está só.
Cantar a vida, dar cor às vicissitudes das quais ninguém pode escapar, atenuar seus efeitos, louvar a Deus, criar hinos, loas, odes, levantar bem alto o galardão da beleza, da quietude, da mansidão, da reflexão, da candura, do humor e até da revolta, por que não?
Escrevemos, sempre, para os outros; eles são o nosso alvo, a nossa meta, a nossa esperança!
Precisamos deles tanto quanto eles de nós. Sempre que nossos pensamentos encontrem eco e possam, com isso, trazer alento, júbilo, compreensão, exemplo, conseguimos êxito e o nosso trabalho será extremamente gratificante.
Todos choramos ou rimos para expressar o que sentimos ; nós escrevemos, e em nossas letras estão traduzidas todas as emoções humanas; nós rimos e choramos através de uma pena.
Não importa a incerteza do retorno, da confirmação de que alguém o leu; basta a satisfação pura e simples de ter consciência de que seu pensamento foi lançado ao ar e vai chegar a alguma alma sintonizada com a sua.
Somos assim, fomos fadados a esse destino, quer queiramos ou não. Continuar não será escolha nem opção nossa...essa é, feliz ou infelizmente, a nossa missão, graças a Deus!
Estive pensando, por não ter mais nada o que fazer!
Ninguém escreve para sí próprio. Sabe por que?
Elementar, amigo, simplesmente porque não haveria nenhuma necessidade, é óbvio.
O que você escreve já está lá dentro do seu peito, do coração ou do cérebro e o único trabalho que terá ...é pensar.
Então, me diga; por que você escreve?
Pode deixar que eu mesmo digo, porque eu também escrevo.
Poderia, ao invés de escrever, falar. Mas a conversa fica muito limitada e o anseio de quem escreve é muito mais amplo, o poeta deseja vento forte ou brisa amena que leve o seu pensamento bem além do horizonte. O que lhe apraz não são os louros sobre os quais jamais dormirá, mas sim a doce esperança de que seus doridos choros, suas efêmeras alegrias, seus perseguidos ideais, seus amores raramente correspondidos, seus desejos mais íntimos, seus sonhos, enfim, encontrem almas gêmeas neste universo tão grande e, paradoxalmente, tão pequeno e que, de alguma forma, proclamem que há sentimentos iguais;que ninguém está só.
Cantar a vida, dar cor às vicissitudes das quais ninguém pode escapar, atenuar seus efeitos, louvar a Deus, criar hinos, loas, odes, levantar bem alto o galardão da beleza, da quietude, da mansidão, da reflexão, da candura, do humor e até da revolta, por que não?
Escrevemos, sempre, para os outros; eles são o nosso alvo, a nossa meta, a nossa esperança!
Precisamos deles tanto quanto eles de nós. Sempre que nossos pensamentos encontrem eco e possam, com isso, trazer alento, júbilo, compreensão, exemplo, conseguimos êxito e o nosso trabalho será extremamente gratificante.
Todos choramos ou rimos para expressar o que sentimos ; nós escrevemos, e em nossas letras estão traduzidas todas as emoções humanas; nós rimos e choramos através de uma pena.
Não importa a incerteza do retorno, da confirmação de que alguém o leu; basta a satisfação pura e simples de ter consciência de que seu pensamento foi lançado ao ar e vai chegar a alguma alma sintonizada com a sua.
Somos assim, fomos fadados a esse destino, quer queiramos ou não. Continuar não será escolha nem opção nossa...essa é, feliz ou infelizmente, a nossa missão, graças a Deus!