Opinião...

Tem algum tempo que eu estava lendo algumas crônicas no recanto das letras. Me deparei com um texto em que o autor dizia ser contra o debate sobre o tema da homossexualidade nas escolas. Por isso decidi escrever um pouco do que penso sobre o tema. Ora estamos em um país democrático, por isso posso pensar o que quiser só não posso sair por aí falando tudo que acredito aos quatro ventos. Todos nós temos dentro de si mundos diferentes e em cada mundo nascem modelos e visões distintas respeitando o mundo alheio.

Não sou obrigado a gostar de ninguém. O vizinho perturbado, o colega irresponsável, pessoas que se vestem de forma “escandalosa” e etc., são exemplos de comportamentos e formas de ser que não gostaria de presenciar e muito menos ter alguma proximidade. Só por que “fulano” é gay não diz quem ele é. O que importa, pelo menos pra mim, é como o individuo se comporta. Eu não posso ferir o direito de qualquer cidadão, mas não posso, em nome da égide da igualdade ou do não ao pré-conceito, aceitar de bom grado determinado comportamento.

Não admitirei que meus futuros filhos tenham ódio ou algum tipo de sentimento ruim por qualquer pessoa só por que ela é de outra religião, cor de pele ou opção sexual. As pessoas devem entender que temos varias decisões a tomar na vida e cada uma delas tem suas conseqüências. Não quero dizer que o homosexual deva sofrer as conseqüências de sua opção, mas, não sendo hipócrita devo dizer que todo mundo deve assumir o que lhe é conveniente.

A religião cristã interpreta mal a bíblia há séculos. Dessa forma, o mesmo livro sagrado que prega a paz e a solidariedade se visto de um ângulo diferente pode ser muito perigoso. Dando uma de pastor vou citar uma passagem Mateus cap. 10 ver. 34: “Não pensem que eu vim trazer a paz à terra; eu não vim trazer a paz, e sim a espada.” Sobre pretexto como esse muitas guerras exterminaram muita gente nesse mundo. Não quero desqualificar essa ou aquela religião quero apenas que os direitos do cidadão sejam preservados.

Eu espero, sinceramente, que chegue o dia em que todos sejam julgados pelo seu caráter e que as diferenças pessoas inerentes ao ser humano seja encarado com a naturalidade que deveria ter.

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