Desacelere-se !
A vida, por sua correria, impõe que tomemos uma decisão, de modo a colocar o pé no freio, pois como diz meu irmão Leandro: ‘Se não se der um jeito na vida a vida dá jeito na gente.’
... e Babau seu Nicolau !
Nesta teoria, além de tirar o pé do acelerador coloquei bruscamente no freio e decidi que as sextas feiras passaram a ser dedicadas somente a mim.
Aluguei uma casinha no interior de uma fazenda por R$ 200,00, que se diga é o melhor investimento que fiz até hoje e para lá sigo logo de manhã e com poucas tralhas, tal como a viola (aprendiz) um tocador de cd e algumas frutas e durante o dia faço ali programadamente nove coisas, ou seja: as primeiras três: leio, durmo e ouço música; as segundas: ouço música, leio e durmo e as terceiras: durmo, ouço música e leio.
Mas hoje quebrei esta rotina, pois apareceu lá o Cido, um caseiro bom de papo que mora nas redondezas, e ficamos numa boa “Conversa Fiada” e me falou que na vida tem-se mesmo que tomar decisão tal como tomei, que embora drástica necessária.
Na continuidade me contou um causo de outro caseiro do pedaço que também está desacelerando, assim: ‘Vicentinho foi procurado pelo sitiante Chico Silva para que fizesse um capina na chácara e acertaram para ver o trabalho. Ali chegando Vicentinho, não muito animado, olha bem para o tamanho da área a ser carpida e faz a seguinte observação: ‘Chico, pelo que estou vendo o capim tá muito arto para sê carpido e muito baixo pra sê roçado, então é melhor deixá do jeito que tá, pois não vou fazê o serviço não”.
Pensei comigo: Que bela desacelerada que o Vicentinho deu.
Outro dia um colega advogado, que está no pique total, foi me fazer uma visita e ali ficou cerca de uma hora, mas observava que ele estava incomodado pelo silêncio, o canto dos pássaros e o barulho dos ventos nas árvores, que somente não tinha ido embora por vergonha.
Passados alguns instantes ele se levantou e me disse: Baiano, meu apelido, não sei como você consegue vir para cá todas sextas feiras, aqui não tem nada pra fazer, e então lhe perguntei: E você quer melhor coisa que isto. Vir para um lugar onde não se tem nada para fazer ? Desenxabido saiu de fininho.
Contei isto pro Cido e ele com seu jeito caboclo somente meneou a cabeça manifestando sua concordância com a importância do ‘não se fazer nada’.
A conclusão é muito simples: é melhor desacelerar do que ser dasacelerado pela vida.
A vida, por sua correria, impõe que tomemos uma decisão, de modo a colocar o pé no freio, pois como diz meu irmão Leandro: ‘Se não se der um jeito na vida a vida dá jeito na gente.’
... e Babau seu Nicolau !
Nesta teoria, além de tirar o pé do acelerador coloquei bruscamente no freio e decidi que as sextas feiras passaram a ser dedicadas somente a mim.
Aluguei uma casinha no interior de uma fazenda por R$ 200,00, que se diga é o melhor investimento que fiz até hoje e para lá sigo logo de manhã e com poucas tralhas, tal como a viola (aprendiz) um tocador de cd e algumas frutas e durante o dia faço ali programadamente nove coisas, ou seja: as primeiras três: leio, durmo e ouço música; as segundas: ouço música, leio e durmo e as terceiras: durmo, ouço música e leio.
Mas hoje quebrei esta rotina, pois apareceu lá o Cido, um caseiro bom de papo que mora nas redondezas, e ficamos numa boa “Conversa Fiada” e me falou que na vida tem-se mesmo que tomar decisão tal como tomei, que embora drástica necessária.
Na continuidade me contou um causo de outro caseiro do pedaço que também está desacelerando, assim: ‘Vicentinho foi procurado pelo sitiante Chico Silva para que fizesse um capina na chácara e acertaram para ver o trabalho. Ali chegando Vicentinho, não muito animado, olha bem para o tamanho da área a ser carpida e faz a seguinte observação: ‘Chico, pelo que estou vendo o capim tá muito arto para sê carpido e muito baixo pra sê roçado, então é melhor deixá do jeito que tá, pois não vou fazê o serviço não”.
Pensei comigo: Que bela desacelerada que o Vicentinho deu.
Outro dia um colega advogado, que está no pique total, foi me fazer uma visita e ali ficou cerca de uma hora, mas observava que ele estava incomodado pelo silêncio, o canto dos pássaros e o barulho dos ventos nas árvores, que somente não tinha ido embora por vergonha.
Passados alguns instantes ele se levantou e me disse: Baiano, meu apelido, não sei como você consegue vir para cá todas sextas feiras, aqui não tem nada pra fazer, e então lhe perguntei: E você quer melhor coisa que isto. Vir para um lugar onde não se tem nada para fazer ? Desenxabido saiu de fininho.
Contei isto pro Cido e ele com seu jeito caboclo somente meneou a cabeça manifestando sua concordância com a importância do ‘não se fazer nada’.
A conclusão é muito simples: é melhor desacelerar do que ser dasacelerado pela vida.