Abram as janelas
Uma mulher era casada por mais de vinte anos. Casamento este, regado a muita monotomia, daqueles em que eu insisito em dizer
" casamento é como um remédio para uma dor crônica, por mais ruim que seja, embora necessário, torna-se muito amargo".
Certo dia a mulher encontrou-se apaixonada (pela primeira vez em vinte e tantos anos) e tornou isso um tormento para sua vida. O rapaz a provocava com muita sedução, ao ponto de chegar o momento em que os dois não resistiram : aconteceu o temido encontro.
No dia seguinte a empregada se surpreeendeu com a patroa. A casa vivia com portas e janelas fechadas. Era hábito.
- Abram as janelas, deixe o sol entrar! Dizia a mulher bem alto.
Mulher doida, né?