Em paz com a vida
Entrar no ano que desponta com os olhos no que poderia ter sido feito, definitivamente não passa de tolice. O hoje a gente faz no dia a dia e se algo novo aparece e sem mais empurramos com a barriga o que estamos fazendo com a desculpa de que mais tarde será fácil realizar... esqueça - jumentice pensar no amanha com a preguiça dormindo ao lado pois o barulho que a ansiedade provoca cada vez que imaginamos algo simplesmente nos deixa sem tempo para a paz interna - acima de tudo, perdemos infinitas oportunidades de sermos honestos com si mesmo.
A arte de viver a gente aprende trocando idéias - período que vai da hora que acordamos a que vamos deitar fazendo um apanhado do que se foi. Vivendo intensamente - dando erro à margem de erros - alheios e acima de tudo, aos nossos, a arte de viver se faz presente pela serenidade demonstrada ao lidarmos com nosso ego - nada daquilo demonstrado pela superficialidade com o outro pois o uso de mascaras faz parte porém quando fazemos isso com a gente, deixamos de viver o real para ser a mentira do infinito.
Se do nada um amigo resolveu procurar pêlo em ovo para obter motivo para encrenca, esqueça esse comportamento de criança buscando no vazio motivo para disparar em você um álibi que ele projeta para fazer de si um "coitadinho de mim". Olhe para essa criatura com carinho e sinta o quanto deve ser doentio procurar no outro as falhas que ele gostaria que fossem sanadas porém como sabe que dói mexer com a realidade, faz da mentira bandeira de guerra - escudo do nada a coisa alguma, mas...tudo bem - deixe-o viver. O tempo de vida não retorna e a fantasia se mantém com a farsa do equivoco dizendo sim à insanidade de uma mente cercada pela doença do conformismo do outro.
Manoel - 25/12/06 - 01:05h