A criança é irrequieta. Ri, chora, faz surpreendentes carinhas e carinhos imprevisíveis. A cada dia apresenta novidades, seus olhos são insaciáveis em todas as direções. Não raro, quando uma recebe um desses brinquedos caríssimos e sofisticados, minutos depois, são os grandes que se divertem com o brinquedo, ela se diverte com a caixa. Tiram-lhe a caixa e põem o brinquedo na frente. E ela olha para todos os cantos, procurando onde puseram a caixa.
A criança escolhe com preferência espontânea. O adulto percorre um labirinto confuso para escolher.
A criança é toda instintiva. Nós nos movemos por interesses que estão fora de nós. Ela se move por impulsos que partem do seu interior. É vagarosamente que a educação irá esculpindo com cuidado os hábitos do convívio e descobrindo os atrativos que cativam a atenção infantil.
Acho estranho certas festas de primeiro aniversário onde a criança cercada de uma parafernália ruidosa, logo que passa o primeiro susto, mostra o olhar dormente e cansado de quem quer a casa, enquanto os adultos enchem a cara de cerveja e discutem esfuziantes os assuntos que lhes interessam.
Quando uma criança chega a uma casa, ela passa a ser o principal daquela casa. Ela deve ser introduzida nos hábitos dos adultos sem pressa e com sensibilidade. E os pais precisam entender que a privação provisória de certos hábitos faz parte do processo pedagógico.
A mim, chama a atenção na Natureza, a forma como nascem os animais, em contraste com a forma humana de nascer. Os animais acomodam-se ao seu habitat rápida e facilmente. Mas a criança carrega uma manifesta fragilidade que a faz totalmente dependente da atenção e dos cuidados dos adultos. O conjunto das fragilidades infantis parece um brado da Natureza implorando que não se distraiam dela. Tão minúscula ela é diante do Universo.
A criança, minúscula como ela é, é um novo mistério de Deus que chega a este mundo. É um novo alguém. Mistério que cabe aos adultos decifrar e compor. Como um precioso vaso de alabastro à espera do que os adultos colocarão no seu interior. Fácil de riscar. Fácil de quebrar. Em si mesmo impotente, à mercê dos outros. Mas naturalmente destinado à verdade, ao bem e à beleza. Os alimentos essenciais da alma humana.
A criança é isso. Assim Deus a fez. Colocando-a nos nossos braços. Como Ele mesmo um dia se colocou em nossos braços, quando se fez criança para morar entre nós.
Fazer nascer uma criança para mantê-la à distância, oferecendo a ela apenas o resto do tempo que nos sobra de todos os outros afazeres que temos, não é bom. Embora pareça, criança não é um brinquedo. Ela é aquilo que fomos. Ela será aquilo que nós somos. Ela está em nossas mãos. E o seu futuro também.
A criança escolhe com preferência espontânea. O adulto percorre um labirinto confuso para escolher.
A criança é toda instintiva. Nós nos movemos por interesses que estão fora de nós. Ela se move por impulsos que partem do seu interior. É vagarosamente que a educação irá esculpindo com cuidado os hábitos do convívio e descobrindo os atrativos que cativam a atenção infantil.
Acho estranho certas festas de primeiro aniversário onde a criança cercada de uma parafernália ruidosa, logo que passa o primeiro susto, mostra o olhar dormente e cansado de quem quer a casa, enquanto os adultos enchem a cara de cerveja e discutem esfuziantes os assuntos que lhes interessam.
Quando uma criança chega a uma casa, ela passa a ser o principal daquela casa. Ela deve ser introduzida nos hábitos dos adultos sem pressa e com sensibilidade. E os pais precisam entender que a privação provisória de certos hábitos faz parte do processo pedagógico.
A mim, chama a atenção na Natureza, a forma como nascem os animais, em contraste com a forma humana de nascer. Os animais acomodam-se ao seu habitat rápida e facilmente. Mas a criança carrega uma manifesta fragilidade que a faz totalmente dependente da atenção e dos cuidados dos adultos. O conjunto das fragilidades infantis parece um brado da Natureza implorando que não se distraiam dela. Tão minúscula ela é diante do Universo.
A criança, minúscula como ela é, é um novo mistério de Deus que chega a este mundo. É um novo alguém. Mistério que cabe aos adultos decifrar e compor. Como um precioso vaso de alabastro à espera do que os adultos colocarão no seu interior. Fácil de riscar. Fácil de quebrar. Em si mesmo impotente, à mercê dos outros. Mas naturalmente destinado à verdade, ao bem e à beleza. Os alimentos essenciais da alma humana.
A criança é isso. Assim Deus a fez. Colocando-a nos nossos braços. Como Ele mesmo um dia se colocou em nossos braços, quando se fez criança para morar entre nós.
Fazer nascer uma criança para mantê-la à distância, oferecendo a ela apenas o resto do tempo que nos sobra de todos os outros afazeres que temos, não é bom. Embora pareça, criança não é um brinquedo. Ela é aquilo que fomos. Ela será aquilo que nós somos. Ela está em nossas mãos. E o seu futuro também.