Mistérios da noite
Era noite alta. Fazia muitas horas que estava ali encarando a folha em branco com a caneta na Mao,pensando na idéia para o texto.
Em busca de inspiração resolvi me levantar e ir para a varanda, sentei-me e minha cadeira e olhando do para o céu vi: um grande manto negro bordado por perolas reluzentes. Nossa que frase poética! Pena que tinha uma neblinazinha gosmenta cobrindo as casas e prédios da redondeza.Fechei meus olhos e comecei a escutar os barulhos da noite:a leve brisa da meia-noite que passava pelas folhas das poucas arvores que restavam na cidade; o cri-cri de algum grilo perdido por ali ; o ruído mais presente era o dos poucos carros que passavam por perto.
Der repente tudo para e junto com a chuva cai na minha cabeça à idéia da mais simples e mais complicada crônica que alguém poderia escrever!