A SALA DE CIRÚRGICA QUE VIROU RINGUE

Desde que o Juramento de Hipócrates foi instituído que o mundo da medicina tem sido, amiúde, maculado com atitudes inusitadas, bizarras, como por exemplo, esquecimento de objetos cirúrgicos no interior do corpo do paciente, amputação equivocada de algum membro, aplicação errada de algum medicamento e assim, sucessivamente. E esse tipo de aberração pode acontecer em qualquer cidade de qualquer país. A diferença da repecussão de fatos desta natureza só vai depender da atenção que a mídia der aos mesmos. O certo ou errado, como queira, é que de vez em qaundo uma notícia envolvendo a classe médica sempre vem à tona e sendo assim, o CRM ou CFM (Conselho Regional de Medicina ou Conselho Federaral de Medicina) respectivamente procuram analisar cada caso e puní-los na medida no possível.

Senão, vejamos esse que ocorreu em Mato Grosso do Sul. E o que chamou a atenção do tal imbróglio foi que os envolvidos no mesmo não era nenhum médico ou auxiliar de enfermagem recém-formado e sim, entre dois sexagenários, que trabalhavam num hospital daquela região brasileira. Os dois tiveram a petulância, a ousadia de transformar uma sala cirúrgica wm um ring improvisado, trazendo sérios transtornos e consequências fatais.

Por uma desavença particular entre os dois médicos, não se importaram com o horário que tal fato ocorreu, resolveram se agarrar, estapear, lutar enquanto uma parturiente aguardava, ansiosamente, pelo prosseguimento de uma cesariana que fora interrompida à revelia do cirurgião briguento. Segundo foi apurado, um dos médicos, se sentindo traído pelo colega, resolveu tomar satisfações num local e momento errados. Ora, a paciente, obviamente, não tinha nada a ver com aquela celeuma entre os dois. Estava ali por que estava num trabalho de parto.

Finalmente, o término da briga inusitada só aconteceu, graças a um filho de Deus que ouviu os gritos de socorro vindo da sala de cirurgia, ao mesmo tempo que outro médico foi chamado para terminar aquela cesariana. O lamentável foi que após uma hora de interrupção, foi constatado que o bebê viera falecer.

Agora um detalhe para os nomes dos dois médicos gladiadores: Sinomar e Orozimbo. Não, não é piada! Agora, se os mesmos não tinham vergonha dos seus nomes (ou apelidos?), imagina só se iriam tê-la por brigar em plena sala de cirurgia, justamente na hora de um parto cesariana!!!

JOBOSCAN

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Enviado por JOBOSCAN em 02/10/2011
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