Memórias e reencontros
Quando reencontro alguns colegas e amigos de muito tempo, época de infância e adolescência, eu demoro a reconhcê-los, mas todos, TODOS, me reconhecem logo. Levo uns segundos para descobrir quem é.
Eles chegam de sopetão e vão dizendo: Eduardo! Dudu! E eu fico com cara de Mané, tentando descobrir de onde o conheço ou conheci. Aí, fico dizendo na mente: quem será esse? De onde ele me conhece?
Já paguei mico dizendo que conhecia e a pessoa diz "não, Eduardo, sou fulano!"
- Ah tá, fulano... Digo querendo dizer: foi mal.
Aí prefiro esperar a pessoa dar mais dicas.
Um deles foi o meu colega mais chegado nos quatro anos do primário e da quinta série. Todo dia depois da aula ia lá pra casa. Ele até disse: Eduardo, tu não tá me reconhecendo?!
Que posso concluir?
1) Eu não mudei nada, que bom;
2) Eles mudaram muito, não sei se é bom pra eles;
3) Tenho péssima memória fotográfica, que ruim;
4) Eles têm excelente memória fotográfica, bom pra eles;
5) Tudo isso ao mesmo tempo.