Memoria
Eu sei o que é ter boa memória. Algumas pessoas dizem que eu tenho, eu garanto que não tenho. Meu querido mano tem, meu querido amigo Ricardo tem, o amigo Oliva tem, amiga Márcia tem. São pessoas que conheço pessoalmente e invejo a memória delas. Quando minha cabeça está a segundos de explodir como bueiros da light tentando abrir um arquivo de memória eu ligo pro meu irmão. Na hora ele me diz o dia a hora o nome o ano e que mais eu quiser saber.
As vezes uma palavra ouvida ou lida abre um arquivo de lembranças na minha cuca. Aí eu abro o papel virtual e vou tentando lembrar de detalhes daquela lembrança. Lembrança é um pacote de acontecimentos dentro de um acontecimento principal. Tem o cenário as pessoas o evento, as vezes a data é fundamental, aí eu me dano. Memorizar datas e nomes não é fácil pra mim.
Meu irmão sempre brigou comigo. Ele acha muito indelicado [palavra dele] esquecer nomes das pessoas. Eu sou indelicado pra cacete. E a merda é que as pessoas sempre lembram do meu nome. Ai fica chato pra caramba. Durante a conversa a pessoa fala meu nome e eu nunca falo o dela. Eu acho melhor não chamar o Marco de Marcelo ou a Vanda de Jandira.
Eu não gosto que errem meu nome, acho que ninguém gosta. Para evitar coisas assim é que naqueles encontros de ex alunos todo mundo é emplacado. Na placa o nome e a foto. Não tem erro. O camarada lembra daquele rosto mais não lembra do nome, ele até lembra das coisas que ele e aquela senhora fizeram no cantinho escuro do campus, mas o nome nada. Então, uma zolhadinha disfarçada pro crachá e... Maria como você está linda!
Eu não tenho boa memória, eu tenho arquivos esquecidos em minha cuca. Uma palavra ouvida ou lida em algum lugar, um cenário de paisagem abrem parte desses arquivos. O que eu conseguir lembrar vai pro papel virtual. O que eu não conseguir lembrar fica a espera de alguma palavra chave ou cenário de paisagem.
Eu sei o que é ter boa memória. Algumas pessoas dizem que eu tenho, eu garanto que não tenho. Meu querido mano tem, meu querido amigo Ricardo tem, o amigo Oliva tem, amiga Márcia tem. São pessoas que conheço pessoalmente e invejo a memória delas. Quando minha cabeça está a segundos de explodir como bueiros da light tentando abrir um arquivo de memória eu ligo pro meu irmão. Na hora ele me diz o dia a hora o nome o ano e que mais eu quiser saber.
As vezes uma palavra ouvida ou lida abre um arquivo de lembranças na minha cuca. Aí eu abro o papel virtual e vou tentando lembrar de detalhes daquela lembrança. Lembrança é um pacote de acontecimentos dentro de um acontecimento principal. Tem o cenário as pessoas o evento, as vezes a data é fundamental, aí eu me dano. Memorizar datas e nomes não é fácil pra mim.
Meu irmão sempre brigou comigo. Ele acha muito indelicado [palavra dele] esquecer nomes das pessoas. Eu sou indelicado pra cacete. E a merda é que as pessoas sempre lembram do meu nome. Ai fica chato pra caramba. Durante a conversa a pessoa fala meu nome e eu nunca falo o dela. Eu acho melhor não chamar o Marco de Marcelo ou a Vanda de Jandira.
Eu não gosto que errem meu nome, acho que ninguém gosta. Para evitar coisas assim é que naqueles encontros de ex alunos todo mundo é emplacado. Na placa o nome e a foto. Não tem erro. O camarada lembra daquele rosto mais não lembra do nome, ele até lembra das coisas que ele e aquela senhora fizeram no cantinho escuro do campus, mas o nome nada. Então, uma zolhadinha disfarçada pro crachá e... Maria como você está linda!
Eu não tenho boa memória, eu tenho arquivos esquecidos em minha cuca. Uma palavra ouvida ou lida em algum lugar, um cenário de paisagem abrem parte desses arquivos. O que eu conseguir lembrar vai pro papel virtual. O que eu não conseguir lembrar fica a espera de alguma palavra chave ou cenário de paisagem.