O Eleitorado, a Inteligência e a Subestima
“... ao ver a barba do vizinho arder é bom colocar a sua de molho...”
Diante do julgamento e absolvição da Deputada Federal Jaqueline Roriz pela Câmara, podemos destacar três pontos: Sua justificativa, os cuidados dos colegas e a postura de outros acusados na mesma situação. A sua justificativa à primeira vista parece cheia de inocência e ingenuidade. “Sou culpada, mas isso aconteceu antes de ser eleita deputada”. Como se a desonestidade tivesse prazo de validade. Venceu, acabou. Deixou de ser desonesta... Os colegas entrincheirados nos direitos sagrados do voto secreto, votam a seu favor. Vai que amanhã serei flagrado na mesma situação. Voto pela absolvição. Ninguém está sabendo!!! Não é necessário ser honesto. O que é importante é que ninguém saiba que sou desonesto. A Oposição fica eufórica! Afinal o “circo tá pegando fogo”. Isso é o que ela quer... E tem a postura de raposas velhas que se encontram na mesma situação. Pra “não enganar o eleitorado”, afirmam: “Ninguém tem prova que sou culpado”. Em nenhum momento diz que é inocente. Isso seria mentir ao eleitorado. Não tendo provas é inocente? Isso basta... Resumindo, o que este “velho escriba” acha? Acha que subestimam nossa capacidade de raciocinar, deduzir e concluir. Pra eles o eleitorado tem um defeito genético. NÂO É DOTADO DE INTELIGÊNCIA. (oldack/01/09/011).